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Trim-trim: disque C. – Fabio Santiago

Alguém já vestiu apressadamente uma peça de seu vestuário, engoliu o café e seguiu sua jornada ao trabalho, escola e outras rotinas, miudezas, afazeres, viagens… como não houvesse o amanhã, ou quem sabe o período da tarde? O relógio marcando o compasso, os dígitos diminuindo o tempo no celular, as horas engolindo a sua vida […]

Era uma vez, em uma província não muito distante… – Daniel Osiecki

Melvin, depois de sonhos inquietantes, acordou transformado em um imenso escritor de verdade. Não, não, não. Assim não. Então vem, vamos juntos os dois. A noite cai e já se estende pelo céu… Também não dá, parece que alguém já fez isso antes. PRUFROCK! Não dá para usar, vão dizer o mesmo que falaram de […]

Vampiros não saem na chuva

Enquanto a cidade esvai-se em chuvas e tempestades, enquanto o céu da cidade despenca em aguaceiras, enquanto o coração acelera, sigo pela Rua Ubaldino do Amaral, no Alto da Glória, ao encontro da casa do escritor Dalton Trevisan. O castelo parece abandonado, esconde histórias que ficaram somente guardadas ali. O vampiro mora em um apartamento, […]

Os ipês estão de volta! – Denise Mazocco (Umas cuias com a memória)

Um dos sons de que eu mais gosto de ouvir é o da minha esposa escrevendo. É uma sequência sonora em movimento. O teclado responde em tons à velocidade dos dedos, que se alternam entre textos, pontos e pausas. As ideias surgem e são pensadas e repensadas no silêncio, nos andares pela casa, nas leituras… […]

Dar de beber a quem tem sede – Fabio Santiago

Ao sabor da primavera, encontro o escritor Marcio Renato dos Santos em um café, no bairro do Centro Cívico. O sol desta manhã de sábado em Curitiba é intenso. Peço um macchiato, ele um expresso duplo. A conversa flui e o tempo esfarela-se. – Vamos pedir mais um café? Pergunto se ele topa tomar uma […]

O silêncio e a terra – André Soltau (Conto a Gotas)

Psiuuu. Calar nem sempre significa ausência de palavras. As palavras são seres de gênio difícil. Escolhem seus interlocutores como se fizessem um jogo de sombras com bocas vazias e mentes inquietas. Prefiro as cores que são mais expansivas. As palavras fazem suas escolhas conforme a ocasião.  Claro que Solidão discorda. Ela prefere os que falam […]