Este não é um romance comum — é uma travessia. Uma escrita de alto risco subjetivo e estético, que rompe com as convenções narrativas para mergulhar num fluxo de consciência pulsante, onde o eu-autor e o eu-personagem se confundem, desafiando os limites entre a poesia, a filosofia, o delírio metafísico e a insurgência política.
Com uma linguagem densamente lírica, sensorial e provocadora, esta prosa experimental ressoa uma cadência brasileira — visceral, indomada, corajosa. É uma literatura que queima: fala da morte do pai, do erotismo como abismo, da falência dos afetos diante do maquinário técnico-capitalista. E da palavra como trincheira, abrigo e reinvenção.
Aberto, anticanônico e intensamente confessional, o livro convida o leitor à vertigem — ao espanto, ao desconcerto, à beleza feroz de quem não teme se despir no ato da escrita. Para quem busca mais do que histórias: experiências. Para quem lê com o corpo inteiro.
Uma obra que não apenas se lê — se atravessa. E, com sorte, se sobrevive.
Malabarismos mecânicos escritos com o tear microcósmico das sensações
Vitchenzo Manfron Caliari
1 ed. 104 páginas.
Kotter editorial, 2025.
16X23 cm
ISBN 978-65-5361-445-1
R$ 49,70 R$ 34,79
Vitchenzo Manfron Caliari é curitibano de Santa Felicidade, onde a Filosofia e a Literatura, entre tantas áreas do saber, definem sua essência e moldam sua alma. Peregrino ainda em juventude pelo mundo, equilibra seus conhecimentos de leituras com as experiências advindas da vida, elucubrando por aí, na cidade, neste país e no exterior. Sua escrita convida os leitores aos experimentos da linguagem e consciência dentro da literatura contemporânea.