A Cor da Lei

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Em A Cor da Lei, Marcio Nepomuceno — recém-empossado na Academia Brasileira de Letras do Cárcere — transforma o Rio de Janeiro num tabuleiro onde justiça e ambição duelam. O idealista Eduardo Saint’Clair, filho de preso político, veste a beca para provar que a lei pode ter cor humana, mas a cidade lhe oferece o brilho tóxico da elite: a noiva Vera, tão bela quanto voraz por status; o médico herdeiro Alan, disposto a mandar recados em sangue; e o delegado Alex, caçador de traficantes que coleciona corpos como troféus. Entre incursões policiais sanguinárias e bastidores palacianos surge a favela do Esquilo, onde Viviana, Calango e o enigmático NK iluminam um outro lado da luta — aquele em que solidariedade disputa espaço com o medo. Quando um caso explosivo conecta todos esses destinos, Eduardo percebe que escolher entre lealdade, amor e verdade é aceitar ferir-se. Romance tecido com ritmo de thriller, reflexão social e lampejos espirituais, este livro convida o leitor a atravessar becos, tribunais e palácios para descobrir, em cada página, que a cor da lei é a cor de quem ousa sustentá-la. Num país onde a fronteira entre crime e poder se redesenha a cada instante do conturbado cotidiano brasileiro.

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A cor da lei

Márcio Nepomuceno.

Curitiba: Kotter editorial, 2025.

496 PÁGINAS

16X23cm

ISBN 978-65-5361-454-3

R$ 164,70 R$ 115,29

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Márcio Nepomuceno, preso desde 25 de agosto de 1996, passou pelos presídios de Mossoró, Catanduvas e Porto Velho antes de fixar-se na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Permanecer tanto tempo sem qualquer progressão de regime ‒ apesar do comportamento exemplar ‒ fere a lei e a dignidade humana. Mesmo assim, converteu quase três décadas de cárcere em raro fôlego literário, fazendo da cela sua oficina e biblioteca. Estreou com Direito Penal do Inimigo – Verdades e Posições (Gramma Editora, out. 2017), seguiu com Preso de Guerra (Umanos Editora, nov. 2021) e alcançou maturidade com Execução Penal Banal Comentada (Tirant do Brasil, out. 2023), títulos celebrados por juristas como atos de resistência. Primeiro ocupante da Cadeira 1 ‒ Graciliano Ramos ‒ da Academia Brasileira de Letras do Cárcere, destila em A Cor da Lei um suspense áspero, forjado na experiência da clausura. Autor prolífico, já está concluindo novo livro previsto para o fim de 2025.