O Santo Lago e a Ilha de Enganos: uma fábula feroz em águas brasileiras

Quando os bichos observam… e compreendem

Numa paisagem ao mesmo tempo serena e ameaçadora, os animais não apenas falam — eles sabem. O lago que muitos consideram sagrado reflete não só o céu, mas também as sombras mais profundas da terra. Nesta fábula contemporânea de Maurício de Araújo Lima, o leitor é convidado a adentrar um universo onde o absurdo político, a mística popular e a inteligência animal se entrelaçam numa coreografia inquietante.

Uma alegoria tropical para o tempo presente

Entre urubus visionários, capivaras meditativas e jacarés discretamente perigosos, o mundo parece girar em torno de uma verdade que não se revela fácil. Por trás da aparente calmaria, pulsa um emaranhado de vozes, tramas e memórias que atravessam continentes e séculos. O lago, ao centro de tudo, é palco e personagem de um épico híbrido: parte crônica política, parte profecia alucinada.

Por que ler este livro?

  • Porque nem tudo que é santo redime

  • Porque há mais verdade nos olhos de um cão do que no discurso de certos homens

  • Porque o Brasil cabe numa fábula — e sangra nela

  • Porque rir, às vezes, é o gesto mais radical

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Previsão de impressão: primeira quinzena de junho de 2025

O sango lago e a ilha de enganos, de Maurício de Araújo Lima

250 págs.
16×23
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Mauricio de Araujo Lima é poeta, compositor, cantor e agora estreia como romancista. Coautor do livro O Jogo da Onça e outras brincadeiras indígenas, tem mais de três décadas dedicadas à pesquisa de jogos tradicionais e educação lúdica. É mestre em Interações Midiáticas pela PUC Minas e doutorando na Universidade Federal da Paraíba.

É cofundador do Lab.vintecinco, fundador da Origem Jogos e Objetos e atual vice-presidente executivo do Museu do Jogo da UFPB. Coordenou iniciativas como Jogos Indígenas do Brasil (Lei de Incentivo à Cultura) e Jogos para a Qualidade de Vida do Trabalhador (Senai/Sesi), além de idealizar as exposições A Volta ao Mundo em 80 Jogos (Sesc SP) e Jogos e Brincadeiras Indígenas (Centro Cultural da Usiminas).

Na música, é letrista, compositor e vocalista da banda Mágico de Nós. Mineiro de espírito e de fogão, cultiva o gosto pela culinária regional e por esportes como judô e sumô. Atuou por um breve e marcante período na imprensa, cobrindo eventos como as classificatórias olímpicas de vela para Atenas 2004.