(Por Leonardo Stoppa)
A Carla Diaz é uma moça que participa do BBB e que se apaixonou por um rapaz lá dentro, o Arthur. Ele não liga muito para ela e é uma pessoa meio fria e distante. No entanto, ela o abraça e é um pouco grudenta, pois gosta dele.
Por conta disso, o Brasil todo fez uma campanha para ela ir para um quarto secreto no qual ela poderia ver tudo. Porém, a Carla não viu esse rapaz a rejeitando neste momento. Na edição, realmente, ele só falou que sentia muito por ela ter saído.
No período em que ela estava fora da casa, Arthur estava feliz e interagindo com outras pessoas. Quando ela voltou, ele travou totalmente.
Agora Carla está sofrendo, porque percebeu que ele não gosta tanto assim dela. Esse sentimento é comum, penso que todos já o experenciaram. A partir disso, os internautas passaram a discutir amor próprio.
Todo mundo que fala em política, está comentando sobre o BBB, pois o programa está muito político. Amor próprio também é político.
Um exemplo é a pessoa que passou a defender o Bolsonaro e não conseguiu perceber que, nessa defesa desesperada, ela está perdendo a sua reputação.
Com isso, ela está perdendo o amor próprio. Mais do que isso, ela perde o amor próprio em nome de uma causa estúpida.
A fim de exemplificar melhor a importância de não deixar a estupidez comandar seus sentimentos, imaginemos um Juiz de Direito. Até o golpe contra a Dilma, ele era respeitado no fórum, pois era a autoridade máxima naquele local e era reconhecido como sendo uma pessoa dotada de muito conhecimento.
Um faxineiro ao se deparar com um Juiz de Direito, até então, pensaria “Esse cara é quase um Deus”.
Agora imaginemos que o Juiz de Direito se engajou na campanha do Bolsonaro. Antes ele era admirado como um Deus da Sabedoria, hoje o faxineiro do fórum olha para ele e pensa “Esse cara é um idiota, pois continua defendendo Bolsonaro mesmo com todas as besteiras que ele fez. Ele é um fanático. Apesar de ter passado no concurso, de ter estudado e de mandar aqui, ele é um idiota”.
Neste sentido entra a questão do amor próprio. Muitas pessoas, em nome do fanatismo, estão perdendo esta qualidade e estão se degradando.
Neste exemplo de uma pessoa de alto prestígio social, que é o Juiz de Direito, ver que todos os seus subservientes no fórum acreditam que ele seja um idiota, por continuar apoiando Bolsonaro, é a demonstração de uma pessoa que perdeu o amor próprio.
Ele não está necessariamente destruindo o PT apoiando Bolsonaro, mas sim, com essa atitude, ele está destruindo a si próprio.
Atualmente, uma pessoa que defende o presidente, na ilusão de que está prejudicando o PT, perdeu o amor próprio. Essa pessoa está se destruindo, pois todos pensam que ela é completamente idiota.
Respostas de 4
Tem todo o sentido este texto. Confio em tudo que dizes por observar que existe sempre mta coerência .Já me tornei membro de seu canal e procuro assistir sempre toda a live. Já comprei o livro Comunicação Política e está pra chegar até o dia 31 de Março .gostaria de contribuir mais mas ainda não aprendi a lidar com Pix… não entendo muito bem como e onde mandar super chat…
Eu não assisto ao BBB, mas gostei da analogia que você fez ao linkar a falta de amor próprio aos que apoiam esse (des) Presidente. Parabéns pela lucidez!
Parabéns companheiro Léo, ótima análise! #ForaGenocida
I was reading through some of your articles on this site and
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