Contos de fim de ano – crônica de Eugênio Vinci de Moraes
As cigarras pacificam a tarde com um canto entorpecente. Em coro, os grilos as acompanham neste dia quente. A primavera derrama-se às portas do verão, colmada que foi pelo frioVer mais
As cigarras pacificam a tarde com um canto entorpecente. Em coro, os grilos as acompanham neste dia quente. A primavera derrama-se às portas do verão, colmada que foi pelo frioVer mais
Domaram o passeio público. Sumiram com os pedalinhos, com a bicicletaria e o restaurante Pasquale. O prefeito vetou a cerveja e a caipirinha que tomávamos em frente ao lago. HáVer mais
Um colombiano esguio como uma escultura de Giacometti abordou-me num domingo à noite. Escurecido pela pátina que a cidade lhe deposita todos os dias, pediu-me alguns trocados. Éramos ele eVer mais
por Eugênio Vinci de Moraes. Pedalei como um remador de galés dia desses. O Tonico que me arrastou pra essa travessia ciclística. E a maré não estava nada favorável: faziaVer mais
por Eugênio Vinci de Moraes. A primavera chegou. Desculpe a frase fácil. Talvez devesse rebuscá-la, pingar uma metáfora, desarranjar-lhe a ordem. Mas quem pode com a primavera? Por mais amazôniasVer mais
por Eugênio Vinci de Moraes Enquanto o ar cospe leões desdentados, beletristas carregados na brilhantina assumem os destinos da republicareta tupiniquim. Guias desmusculados marcham, chapadões, no planalto central. Há umaVer mais