Sobre o autor
Geraldo Andrade é advogado, de formação; jornalista e escritor, de profissão. E essa rima, pobre, de dois substantivos comuns, não é gratuita. É, também, cantor e compositor de MPB, e de um estilo que poderia ser classificado como de temática rural.
Em sua vida profissional, trabalhou em vários setores, como construção civil, assessoria sindical de comunicação e jurídica, e na comunicação institucional. Hoje, dedica-se à literatura e à música, paixões inarredáveis.
É mineiro, tendo vivido em Recife-PE nos anos 1990, onde conheceu uma cultura popular autêntica, e que muito admira. Lá, se impressionou com a firmeza como os pernambucanos preservam suas tradições, como o São João, Carnaval, Maracatu etc. Em Recife, também, teve uma triste visão da desigualdade social, com uma separação espacial, tênue, entre os abastados e os que mais nada têm, além de sua dignidade. Mas esses despossuídos, à época, nunca perdiam o bom humor, o que muito agradava e agrada ao autor, que gosta de levar a vida de maneira bem-humorada. Acredita até que há, em “2022: Em Busca da Democracia Perdida”, que tem a participação especial dos javalis empoderados, muito do mundo fantástico e hiperbólico que conheceu em Pernambuco, especialmente em Recife. “Como não se inspirar, diante de uma manifestação como o Galo da Madrugada, que, simbolizado por um galináceo gigante, arrasta multidões pelas ruas da Recife histórica, no Carnaval. Dali a Olinda, é um passo – de mineiro, claro – onde se dá de cara com bonecos gigantes. O galo e os bonecos poderiam ter saído de um conto fantástico de Borges, Cortázar ou García Márquez.
Este é seu livro de estreia, mas tem outros originais, “no embornal”, como se diz em Minas Gerais.
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