Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”, diz Saramago citando El-Rei D. Duarte na epígrafe de Ensaio Sobre a Cegueira (1995). Moacir, protagonista deste Entrevamento, pode olhar, mas não consegue ver. Sua cegueira repousa sobre Sandra Regina, personagem deste romance de Antonio Mariano que, a seu modo, é também um ensaio sobre a impossibilidade de reparação: de uma visão dupla, sobre um amor cheio de ilusões de ótica. São miragens que surgem e logo vão se evanescendo, nos seduzindo e nos desorientando, no vasto horizonte destas páginas.
Tiago Germano, escritor
Antônio Mariano
Antônio Mariano nasceu na Capital da Paraíba em 20 de agosto de 1964. Servidor público concursado, exerce o cargo de técnico do seguro social do INSS. Foi colunista do jornal A União por 5 Anos (2000/2005). Mais tarde (2009 e 2010), editou 13 números do Correio das Artes, suplemento literário desta mesma publicação. É autor de, entre outros, Guarda-chuvas esquecidos (Lamparina Editora, 2005), Sob o Amor (Patuá, 2013) e O dia em que comemos Maria Dulce (Ficções, 2015) num total de cinco livros. Em 2021 sai a edição bilíngue celebrativa dos 30 anos de sua de estreia em poesia, O gozo insólito (Scortecci, 1991), traduzida para o espanhol pelo poeta Catalão Josep Domènech Ponsatí. Entrevamento é seu primeiro romance publicado.
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