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Ao caro leitor faço um desafio: a missão de degustar cada poema e crônica poética da lavra de Valim e sair incólume. Mas isso é quase impossível, pois seus textos não estimulam apenas a nossa razão e pensamento, mas tangem as fibras do nosso coração. Trata-se de uma leitura transformadora, que nos tira do torpor do cotidiano massificado da sociedade industrial, mergulhada em suas pequenezas e hipocrisias. Com sua maestria, o autor nos convida a reflexões fundamentais, denunciando mazelas sociais, políticas e econômicas, bem como apontando caminhos inovadores.
Estabelecendo uma interessante trajetória entre o caos e o imaginário, o autor nos brinda com reflexões críticas sobre a realidade, mas também aponta caminhos, renovando as esperanças de um renascimento pós-isolamento.
Cesar Augusto Ornellas Ramos
Poeta e professor universitário.
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Buscando externar a indignação e o desolamento sentido, durante o isolamento imposto pela pandemia, este projeto foi constituído por poemas e crônicas curtas, escritas, reescritas, recuperadas e organizadas nesse período. Vários temas foram pensados, sendo alguns selecionados e agrupados a partir de duas percepções, o Caos e o Imaginário, que devem ser apreciadas sem pressa.
A primeira percepção foi concebida a partir de críticas e dilemas, abordando temas que foram sendo agregados ao longo de quarentena.
Na segunda percepção, admitiu-se que a imaginação se manifestasse, admirando o luar, ouvindo os sons da mata, cantando odes à paixão, enfim, saudando a liberdade de criação, deixando a poética emergir conjugando realidade e fantasia.
O texto poético deve expressar amor, paixão, indignação, tristeza, alegria…
Qualquer sentimento que seja sincero.
Helio Valim
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ISBN:9786589624981
FORMATO: 15X21 cm
QUANTIDADE DE PÁGINAS: 140
José Maurilio de Souza Freire (comprador verificado) –
Excelente livro! Considero um estilo original e criativo do autor apresentar, na sequência imediata de cada poema, uma breve crônica na qual ele relata, sob o prisma de sua visão clara, aguçada e crítica, tanto os fatos quanto as verdades, para mim inquestionáveis, que despertaram, em seu íntimo, sentimentos genuínos de angústia, tristeza, nostalgia e “caos” com o isolamento social. Mas estes sentimentos não decorrem apenas da tragédia da pandemia da Covid-19 em si, que nos afasta e isola de nossos entes queridos, porém, e principalmente, com todo o descaso, escárnio e incompetência das autoridades máximas do país em lidar adequadamente com a famigerada pandemia. Mas o Hélio Valim nos dá também, em seus críticos poemas, um vislumbre de esperança, otimismo e crença de que, apesar dos pesares, todos sairemos desta fortalecidos e aprimorados, enquanto seres humanos inteligentes, sensíveis e engajados que somos, capazes e determinados a criar um mundo melhor.
Jorge Manuel Mendes dos Santos –
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