FALTA TEMPORÁRIA – PREVISÃO PRIMEIRA QUINZENA DE DEZEMBRO
Algumas palavras antes das deste livro. Para dizer queorigem delas é anterior ao momento em que foram escritas, e,mais, que o próprio livro provém dos tempos em que o Cosmosainda era mudo de nós, homens. Quais? Se a peregrinação celestedo Caos Originário foi uma busca da forma pelo Informe, a queos homens deram a Forma da Cultura – o Caos virtual, agora,faz o percurso inverso de retorno da Forma ao informe. devemosentender isso como a vida em movimento de Eterno Retornoa sua liberdade inicial? Joyce pressentiu essa pulsão em sua estilhaçadaescritura de fractais. Borges em sua estonteada escriturade espelhos. Beckett em sua silenciosa escritura de murmúrios.E Kafka, antes – e mais profundamente que todos, quando soproua areia de que é feita a Forma do Castelo em sua abissal escriturade miragens. Como o Angelus Novus de Klee, citado no livro – quesegundo Walter Benjamin avança para o Futuro perseguido peloPassado, Ariel colhe as enterradas, soterradas e desterradas ideiase imagens à deriva no oceano que fragmentou a vida moderna:a rede interna. Devemos aguardar por um novo Parmênides que nosdesvele o secreto uno desse Caos? Enquanto isso, sua travessia épermitida ao homo Ludens sonhado por Johan huizinga, debraços dados com dada, através de vasos comunicantes em que,ao virar uma página, Shakespeare pode estar interrompendo seumonólogo do Ser ou não ser para ouvir, vindo da página ao lado,uma voz cantando o hino nacional Brasileiro em tupi: EmbeybaYpiranga sui, pitúua. Mas esse livro caoscosmos extremamente urgenteevoca as incertezas sobre a materialidade ouimaterialidade do livro por vir anunciado por Blanchot. E sugerea dissolução do impasse em sua urobórica circularidade verbovicovirtual.
É impactante perceber o quanto Lula e o governo do Partido dos Trabalhadores transformaram o Brasil. Passamos de um país marcado pela fome e pela pobreza extrema para um país da inclusão social, da esperança, do emprego, do crescimento econômico e das oportunidades para todas as pessoas. Rosinha acompanhou e participou do processo desde a origem, ao votar a favor...
PRÉ-VENDA Disponibilidade a partir da segunda quinzena de fevereiro *** "...Sem desprezar a nobreza do encontro dos pares Kátia Nascimento e André Soltau, Fio do silêncio promove o apagamento da assinatura tradicional esperada para um livro que reúne contos de dois escritores, num revés à contemporaneidade, que explicitamente tem convocado o retorno do autor — e o leitor da ficção contemporânea...
“Estudo erudito e ao mesmo tempo técnico, com vernizes de dicção poética, O Criador de Imagens abre seu foco para teóricos e historiadores a respeito de cinema, fotografia e narratividade. Com a análise de sequências, plano a plano, a ajuda de gráficos e reprodução de fotogramas, o pesquisador nos faz “ver” no “intraquadro” a composição de luz, os movimentos de...
— Mais duas doses de gim, Áqui! Com duas pedrinhas de gelo. Sem falar qualquer coisa, encabulado, ia até a Copa e solicitava o gim por ela pedido. Voltava com a bebida na badeja e repetia o preço que ela já sabia. Minha mãe abria então sua bolsinha, tirava uma nota maior e eu a lhe devolvia o troco de...
Assim como o artista evocado no título dessa seleta de poemas - Gauguin decide partir -, o poeta Geraldo Oliveira Neto está em busca da expressão mais apropriada ao seu imaginário. Entretanto, a busca aqui não é uma tentativa de criar novas linhas e cores, o que G. O. Neto reivindica em seu caminho é a possibilidade de enxergar para além do que...
Em Os Touros de Basã, a cadência narrativa – seja controlada e ondulante, seja dominada pelo escracho – se abre para apresentar figuras torpes, violentas e miseráveis, construídas sem a utilização de estereótipos. Os contos dialogam com a acidez da vida em sociedade, com seus bêbados e vagabundos deambulando pelas calçadas, o sentimento deturpado de justiça pela sensação de impunidade, a cultura popular com seus machistas, seus fuxicos e seus tabus. Essencialmente, suas histórias são críticas à realidade social. Por jogarem luz sobre os inúmeros conflitos...
Raul –
Marcelo Ariel é nome gigante da poesia brasileira contemporânea!