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Prefiro vacas a humanos

Contemplação e Combate: A Voz Lírica de J.C. Pacheco
A obra “Prefiro Vacas a Humanos” de J.C. Pacheco inicia com um enredo que promete ser indigesto, contudo, rapidamente evolui para uma narrativa profundamente lírica. Essa transformação não apenas captura o leitor, mas também demonstra o talento do autor em tecer uma história que transita entre a luta e a contemplação. A voz do autor, um exilado que traz consigo um rico mosaico cultural indio-afro-nipo-italo-luso-brasileiro, oferece uma perspectiva única sobre a nostalgia e as memórias afetivas ligadas à terra-mãe.

O Bunker da Existência: Reflexões Sobre o Velho Mundo
Pacheco habilmente explora a vida no “bunker” do velho mundo através de seus versos. Ele aborda temas como o isolamento e a rejeição, destacando que “oito meses de frio/sombrio” e “mais do que o frio, a rejeição castiga”. Sua narrativa flui para uma revelação poderosa: a raiva como motivação e o amor como a droga mais viciante.

Ironia e Crítica Social: A Escrita Incisiva de Pacheco
A presença do tom irônico é inegável e significativa na obra de Pacheco. Ele usa essa ferramenta para provocar reflexões, seja incitando as bovinas a um motim, seja desafiando a pretensa intelectualidade em tempos de redes sociais. Essa abordagem crítica culmina em uma questionamento profundo sobre nossa tendência de buscar finais felizes em todas as histórias.

Conclusão: Um Livro de Protesto e Reflexão
“Prefiro Vacas a Humanos” é mais do que um livro; é um grito (ou talvez um mugido) de protesto e uma ruminação sobre inquietudes e perguntas sem resposta. A dicotomia presente na obra proporciona uma leitura que é ao mesmo tempo desafiadora e profundamente enriquecedora. J.C. Pacheco apresenta uma narrativa que é um convite à reflexão sobre a condição humana, fazendo deste livro uma leitura indispensável para aqueles que buscam entender melhor o complexo tecido da sociedade contemporânea.

J.C. Pacheco é paulistano (e pisciano). Passou 8 anos de sua vida dormindo em hotéis por força do trabalho. Foi comissário de bordo e circulou pelo meio corporativo. Vive atualmente em Cham, cidade de 15 mil habitantes perto dos Alpes. Não estudou Letras, nem Comunicação, nem Jornalismo; é escritor por vocação. Em 2022, lançou Quem ainda escreve poesia?.

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Da Contestação à Nostalgia
J.C. Pacheco, definindo-se como exilado, transita da luta contra convenções à nostalgia de suas raízes. Este percurso, portanto, é repleto de emoções e reflexões.

Visão de Mundo Multicultural
Espiando o mundo por frestas, o autor traz a vida no “bunker”, marcada por frio e rejeição. Consequentemente, ele reflete sobre raiva e amor, elementos centrais em sua narrativa.

Ironia e Crítica: Marcas da Escrita
Certamente, a ironia destaca-se no texto de Pacheco. Ele incita reflexões sobre a sociedade, desafiando finais felizes e convenções. Assim, provoca uma análise crítica do leitor.

Dualidade: Protesto e Reflexão

A obra, portanto, se desenvolve como um misto de protesto e introspecção. Cada página traz perguntas complexas, desencadeando uma dicotomia narrativa intrigante.

Conclusão: Impacto da Obra
PREFIRO VACAS A HUMANOS, em resumo, é uma viagem literária desafiadora, enriquecendo o leitor com reflexões sobre sociedade, cultura e humanidade.

Prefiro vacas a humanos, de J. C. Pacheco
Formato: 16×23
Páginas: 170
ISBN: 978-65-5361-234-1