Doyle abençoa casamento de Sherlock Holmes no teatro
O criador de Sherlock Holmes deu carta branca para adaptações, revelam documentos.
Admiração pela adaptação teatral
Em seu livro de memórias Memórias e Aventuras, Conan Doyle elogia a peça e o trabalho do ator William Gillette, que o consultou antes de levar Sherlock Holmes aos palcos. Mostra apreço pela arte teatral e pelo impacto de Gillette na popularização do personagem.
Carta blanche para o teatro
Ao ser perguntado se Gillette poderia casar Sherlock Holmes, Doyle respondeu: “Você pode casar, matar ou fazer o que quiser com ele”. Essa confiança ressalta sua abertura para adaptações.
Transformação do herói
Uma carta posterior, de 1929, reitera a admiração ao afirmar que Gillette deu glamour e afetação ao “herói da anêmica página impressa”. Doyle se alegra pelo retorno do personagem aos palcos.
O criador de Sherlock Holmes deu carta branca para adaptações teatrais que transformaram o detetive da página impressa, conforme admiração expressa pelo próprio Conan Doyle.
Tags: Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes, literatura inglesa, teatro
Metadescrição: Documentos revelam que Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, abençoou e elogiou a adaptação teatral do personagem pelo ator William Gillette.
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Sir Arthur Ignatius Conan Doyle (22 de maio de 1859 – 7 de julho de 1930) foi um escritor e médico britânico, nascido em Edimburgo, Escócia. Em 1887 ele criou o personagem Sherlock Holmes para o romance policial Um Estudo em Vermelho, o primeiro de quatro romances e cinquenta e seis contos sobre Holmes e Dr. Watson, que compõe o cânone oficial. As histórias de Sherlock Holmes são um marco no campo da literatura policial.
William Hooker Gillette (24 de julho de 1853 – 29 de abril de 1937) foi um ator, dramaturgo e empresário de palco norte-americano. Lembrado por escrever, produzir e interpretar Sherlock Holmes no palco e num filme mudo de 1916. São inúmeras as contribuições de Gillette para o teatro, como a elaboração de cenários realistas e efeitos especiais de som e iluminação. Sua personificação de Holmes praticamente criou a imagem moderna do detetive, como o uso do boné, do roupão e do cachimbo, fixando nas retinas dos milhões de fãs do detetive em todo o mundo.
TRADUÇÃO: EDUARDO ESTEVAM LUCCHESI CUNHA
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