“O poeta é um fingidor que finge completamente. Que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente (Fernando Pessoa)”.
Não sendo poeta não entenderemos deveras a dor que só o poeta de verdade sente. Suspeitamos, curiosos, ansiamos por saber, mas este ofício não é nosso: é do poeta. É assim que ele sente o mundo, a dor da gente, o pôr do sol, um galho que balança. Mas, se por um lado não podemos sentir a dor que o poeta sente, perdemos sempre a rudez ao conhecê-los, deixamos de lado, mesmo que por instantes, a matemática da vida. E, assim, pelo sentir, conhecemos mais e melhor o mundo. Às vezes temos sorte e conhecemos os poetas em carne e tripas, outras os conhecemos lendo. O que importa é que sempre, ao conhecê-los, entendemos mais deles e menos da dureza do mundo. Espero que possam conhecer esta poeta e que seja: transforma-dor!
Gabriele Freiria
Verão 2019
ISBN: 978-85-68462-93-5
112 pág.
R$ 44,70 R$ 31,29
Disponível por encomenda
Flavia Quintanilha
Flavia Quintanilha é poeta, nascida em Maringá-PR. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (2008). Foi bolsista do CNPq com projeto de iniciação científica na área de Ética, com ênfase em Filosofia Política (2006-2008). Participou dos grupos de pesquisa: Filosofia Contemporânea: Habermas (Universidade Estadual Paulista – Unesp); Ética, Política e Direito no Estado Democrático de Direito (Universidade Estadual de Londrina – UEL) e Democracia, Estado de Direito e Cidadania (Universidade Federal Fluminense – UFF). É mestra em filosofia pela Universidade Estadual Paulista – Unesp com bolsa Capes. Membro colaborador do Instituto de Estudos Filosóficos da Universidade de Coimbra. Pesquisa na área de Filosofia Prática e Ética com ênfase na Racionalidade Hermenêutica, principalmente nos seguintes temas: Identidade Narrativa e Dignidade Pessoal.
Em 2015 publicou o livro Aporias da Justiça: entre Habermas e Rawls, pela Novas Edições Acadêmicas