Pantaneira: Pantanal e Rio Paraguai – Ewaldo Schleder e Julio Covello

Código 9786586526653 Categorias , , , , ,

REPORTAGEM-POEMA

De uma natureza atemporal

 

“Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos” – Manoel de Barros

 

A palavra Paraguai (Paragua-y) remete à vertente guarani, que também é língua oficial desse tão próximo e tão distante país vizinho. Assim como Asunción, Concepción, Encarnación, Vallemí – todas às margens do grande rio – trazem à memória os colonizadores espanhóis. Mas o Paraguai nação é mais. Tem gente que se impressiona com Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu. Lugar de intenso comércio de bugigangas e de novidades eletroeletrônicas, moda, esporte, utilidades, inutilidades também. Transeuntes locais formam a paisagem humana de origem árabe e chinesa, as predominantes. Isto além do mosaico das presenças guarani e de outras diversas procedências: ameríndios, brancos europeus, amarelos. Ali se negociam armas, drogas, escravas sexuais, órgãos humanos. A lei passa longe dali. Porém, o rio Paraguai que tratamos aqui é do outro lado do mapa. Dele nos separamos no porto de Asunción. Estuário que percorremos desde suas nascentes próximas a Cuiabá, em diferentes pegadas, de 1976 a 1984.

Ewaldo Schleder

Verão 2020

ISBN: 978-65-86526-65-3

160 pág.

 

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Manifesto Pantanal 

 

Milhares de vidas de animais e plantas foram perdidas.  

Comunidades tradicionais tiveram que abandonar seus territórios. 

Não podemos permitir que a destruição de uma biodiversidade 

tão fundamental ao equilíbrio da vida continue desenfreada. 

Por isso, organizações da sociedade civil e artistas lançam 

o MANIFESTO #AJUDAPANTANAL. O futuro do bioma 

depende de cada um de nós. 

 

ajudapantanal.org.br 

Ouça também no site a canção Eu Quero Ver 

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Ewaldo Schleder

Curitibano, vive em Florianópolis. Escritor, jornalista, redator de publicidade. Autor de poemas, crônicas, documentários, reportagens, artigos, roteiros de teatro e cinema. Colaborou em diferentes mídias. Trabalhou com publicidade (redator) em Portugal e Espanha. Editou e criou material da Bacia do Prata para a Eco92-Rio. Lançou na Europa a premiada revista brasileira Gráfica. Cofundador da Comisión Pro-Amazonia de España. Autorias: Nada de Novo Debaixo do Sol, Alvo Móvel, Jibóia Gravata Serpente (te-atro), Mercosul no Divã (literatura, autor de ensaio), Dez Poetas do Sul (literatura, autor de poemas).

Terá pronto ainda em 2020, o livro de poemas Leite de Pedra. O presente trabalho – Pantaneira – nasceu de viagens ao Pantanal, nos anos 1980.

 

 

Julio Covello

Fotógrafo e repórter fotográfico, curitibano, filho e pai de fotógrafos. Traz uma bagagem extensa de fotos de várias partes do mundo, em diferentes momentos. Transitou no fotojornalismo, na assessoria política, no marketing corporativo. Tem trabalhos de editoria publicitária e cultural, ensaios de arte, moda, comportamento. Este trabalho, fruto da estada de um mês no Pantanal, datado de 1984, lhe abriu bastante o horizonte da fotografia: o olhar na missão de focar imagens raras, os jogos de sombra e luz. Além de ter lhe rendido uma exposição em Atenas, em 2012 e outra antes em Curitiba.