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Há muitas camadas em “O Ascensorista” e sua interpretação deve variar conforme o ponto de vista do leitor ou leitora. Os capítulos curtos, que lembram a fugacidade de um elevador, revelam os personagens aos poucos, através das ações que movimentam a história.
As contradições próprias da estranha fusão entre política, justiça e religião que marca nosso tempo envolvem as vidas de João Aleluia e sua filha, Dani, vidas que se confundem com as de tantas pessoas e famílias marcadas pela injustiça ainda quando, como no caso de João, há uma proximidade aparente com o poder – aparente, se muito – por causa de seu emprego e condição.
Trata-se de um livro sobre essa ambiguidade contida, sobre distâncias visíveis e invisíveis, sobre hipocrisia, sobre justiça, mas, principalmente, sobre a condição humana que é comum a todas e todos nós.
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“O Ascensorista” conta a história de João Aleluia, ascensorista responsável pelo elevador de autoridades do Tribunal de Justiça da Cidade onde vive. Perdidamente apaixonado pela justiça e seu local de trabalho, João sobe e desce em busca do equilíbrio entre o Tribunal e as dificuldades de relacionamento com a filha. Quando ela acaba acusada de um crime e é chamada a prestar contas com a mesma justiça, João é obrigado a escolher pelo que e por quem lutar.
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O ascensorista / André Giamberardino.
ISBN 978-65-5361-164-1
128 páginas
16X23 cm
R$ 49,70 R$ 34,79
André Ribeiro Giamberardino é curitibano, casado e pai de dois filhos. Cursou Direito na Universidade Federal do Paraná e trabalha como professor universitário e defensor público estadual, atuando junto a pessoas encarceradas e suas famílias.
Escrevia histórias quando criança – a primeira foi “A revolta das bruxas”, com seis anos de idade – e esta é a primeira publicação de um trabalho de ficção. É autor de livros técnicos nas áreas de sociologia da justiça criminal e direito penal.