Oswald de Andrade e a estética modernista…/ Primeiro caderno de críticas

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Em Oswald de Andrade e a estética modernista, lúdica, antropofágica, revolucionária, histórica e socialmente comprometida, Joice Gumiel Passos traduz e organiza os princípios estéticos, formais e de conteúdo sócio/político e cultural propostos por Oswald de Andrade através de seus manifestos e escritos teóricos, críticos e literários. Uma interpretação que busca aprofundar os interesses revolucionários estéticos, culturais, políticos e sociais de Oswald de Andrade.

Já no Primeiro Caderno de Críticas, uma alusão ao Primeiro Caderno de Poesia, de Oswald de Andrade, Joice Gumiel Passos apresenta uma coletânea de seus textos publicados em jornais, revistas e catálogos. Um registro importante, histórico e crítico sobre autores, manifestações artísticas, eventos culturais e exposições de arte. (Maíra de Lima Medeiros, Curitiba/PR, dezembro/ 2023)

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Em tempos móveis, ora líquido, virtual, ora, por outras forças retomamos, ainda que frágeis, o real, volver para “A estética modernista, lúdica, antropofágica, revolucionária, histórica e socialmente comprometida de Oswald de Andrade” e buscar organizar os princípios estéticos, sociais e políticos propostos pelo principal responsável pela “Semana de 22”, autor do Manifesto Pau-Brasil e do Manifesto Antropófago, para o desvelamento formal e de conteúdo da sua paródia libertária, crítica e irônica da histórica colonização cultural brasileira, é uma atividade e um compromisso sério com os ideais revolucionários, estéticos, formais e de conteúdo político e social da obra de Oswald de Andrade. Um livro composto por dois, cujo formato invertido, elimina o principal e onde não há, formalmente, início e fim, o Primeiro Caderno de Críticas foi inspirado no Primeiro Caderno de Poesias, de Oswald de Andrade e traz alguns dos meus textos críticos publicados em jornais, revistas e catálogos desde 1979 até os dias atuais.

Buscando a identidade formal e de conteúdo com a proposta irreverente e nada convencional dos textos literários, críticos e revolucionários de Oswald de Andrade espero ter obtido resultado próximo ao desejado. Mas, o importante foi historicamente atingido na “A alegria é a prova dos nove” ou no,“Tupi or not tupi that is the question” (Manifesto Antropófago) e no neo/antropofagismo de Augusto dos Anjos: “Para comer os meus próprios semelhantes./ Eis-me sentado à mesa!” e de Caetano Veloso: “tropicalismo é um neo/antropofagismo”.

Ave! Oswald., Ave! Augusto dos Anjos, Ave! Caetano Veloso e Ave! Joice.

Joice Gumiel Passos, Curitiba/PR, 2023

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Livro invertido:

– Oswald de Andrade e a estética modernista, lúdica, antropofágica, revolucionária, histórica e socialmente comprometida

– Primeiro caderno de críticas

Autora: Joice Gumiel Passos.

1. ed – Curitiba : Kotter Editorial, 2024.
248p.
ISBN 978-65-5361-329-4

R$ 89,70 R$ 62,79

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A Estética Modernista, Lúdica e Revolucionária de Oswald de Andrade por Joice Gumiel Passos

  • Oswald de Andrade e a estética modernista, lúdica, antropofágica, revolucionária, histórica e socialmente comprometida

Em Oswald de Andrade e a estética modernista, lúdica, antropofágica, revolucionária, histórica e socialmente comprometida, Joice Gumiel Passos traduz e organiza os princípios estéticos, formais e de conteúdo sócio/político e cultural propostos por Oswald de Andrade. A frase-chave foco “estética modernista de Oswald de Andrade” emerge desde o início, refletindo uma interpretação profunda dos interesses revolucionários estéticos, culturais, políticos e sociais do autor.

  • Primeiro Caderno de Críticas

No Primeiro Caderno de Críticas, uma alusão ao Primeiro Caderno de Poesia de Oswald de Andrade, Joice Gumiel Passos apresenta uma coletânea de seus textos publicados em jornais, revistas e catálogos. Este registro histórico e crítico aborda autores, manifestações artísticas, eventos culturais e exposições de arte, sendo um marco significativo na documentação crítica contemporânea.

Contexto e Importância Histórica

Vivemos tempos líquidos e virtuais, mas a obra de Oswald de Andrade nos convida a revisitar e organizar os princípios estéticos e políticos propostos pelo autor da “Semana de 22”, do “Manifesto Pau-Brasil” e do “Manifesto Antropófago”. A estética modernista de Oswald de Andrade, com sua paródia libertária e crítica da colonização cultural brasileira, é fundamental para compreendermos a revolução estética e cultural promovida por ele.

Formato e Estrutura do Livro

A estrutura do livro, composta por dois volumes invertidos, elimina a hierarquia entre início e fim, refletindo a irreverência e a inovação formal dos textos de Oswald de Andrade. O Primeiro Caderno de Críticas reúne textos críticos de Joice Gumiel Passos publicados desde 1979, mantendo a identidade formal e de conteúdo com a proposta irreverente e revolucionária do autor modernista.

Influências e Neo/Antropofagismo

A obra destaca a relevância da estética modernista de Oswald de Andrade, bem como seu impacto em autores como Augusto dos Anjos e Caetano Veloso. As citações ao “Manifesto Antropófago” e ao neo/antropofagismo ressaltam a continuidade e a evolução do pensamento crítico e estético brasileiro.

Concluindo, Joice Gumiel Passos celebra a estética modernista de Oswald de Andrade, Augusto dos Anjos, Caetano Veloso e a própria contribuição crítica de sua obra. Através deste livro, ela reafirma o compromisso com os ideais revolucionários, estéticos e culturais que moldaram a modernidade brasileira.

 

 

 

 

Joice Gumiel Passos é paranaense, formada em Filosofia pela UFPR e mestre em Estética Filosófica/ UFRJ. Professora e crítico de arte, membro da ABCA/ AICA, foi colaboradora dos jornais Diário do Paraná, Gazeta do Povo e curadora da Subsolo Galeria de Arte em Curitiba. Atualmente trabalha no acervo do artista Delima Medeiros.

A formação filosófica, vivência cultural e artística favorecem sua pesquisa, seu discurso com qualidades formais e sua atividade crítica.