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Quem tem Medo do Projetamento? de Fernando Marcelino Pereira explora a atualidade das teorias econômicas de Ignácio Rangel, destacando a importância do “projetamento” como uma alternativa viável para enfrentar crises econômicas contemporâneas. A obra defende que o pensamento de Rangel, especialmente sobre a necessidade de controle estratégico do Estado sobre setores-chave, ainda é relevante no contexto atual. Pereira analisa a ascensão e queda do projetamento no Brasil, mostrando como a ideia perdeu força após o golpe de 1964, mas argumenta que ela pode ser aplicada em diversos níveis, tanto governamentais quanto empresariais, para promover desenvolvimento sustentável. Rangel, inclusive, foi fundamental na criação da Petrobras e Eletrobras, refletindo sua visão de que o controle energético é crucial para a soberania nacional. O livro é essencial para quem busca entender e revisitar as soluções propostas por Rangel para os desafios econômicos atuais.

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Quem tem medo do projetamento? Ignácio Rangel e sua atualidade

Fernando Marcelino Pereira.

1. ed. – Curitiba : Kotter editorial, 2024.
128 p.

16X23 cm

ISBN 978-65-5361-359-1

R$ 54,70 R$ 38,29

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Quem tem Medo do Projetamento? – Uma análise da atualidade do pensamento de Ignácio Rangel

Introdução ao pensamento de Ignácio Rangel

Ignácio Rangel, um dos economistas mais influentes do Brasil, é a base do livro Quem tem Medo do Projetamento? de Fernando Marcelino Pereira. A obra analisa a relevância das teorias de Rangel em torno do “projetamento”, um conceito central que se destaca como uma alternativa racional e prática para lidar com as crises e desequilíbrios econômicos contemporâneos. A frase-chave de foco desta resenha é “a importância do projetamento no desenvolvimento econômico”. Logo, o livro destaca que o pensamento de Rangel é fundamental para entender como o planejamento econômico pode oferecer soluções sustentáveis para os desafios atuais.

A atualidade do projetamento na economia moderna

Rangel desenvolveu suas teorias em um contexto de grande transformação econômica, e Pereira defende que essas ideias continuam extremamente relevantes. O autor propõe uma abordagem crítica para entender as contribuições de Rangel, explorando como o “projetamento” pode ser utilizado hoje em diferentes áreas, desde a gestão de territórios até a formulação de políticas públicas nacionais. Se Rangel argumentava que o Estado precisava exercer controle estratégico sobre setores-chave, então é crucial que essa visão seja revisitada para lidar com os desafios econômicos do século XXI.

A ascensão e queda do projetamento no Brasil

Pereira faz uma análise aprofundada sobre como o projetamento de Rangel foi inicialmente bem aceito, mas posteriormente caiu em desuso, especialmente após o golpe militar de 1964. No entanto, sua obra mostra que a ideia de projetamento ainda pode ser aplicada em diversos níveis de planejamento governamental e empresarial, servindo como uma ferramenta estratégica para maximizar o uso de recursos e promover o desenvolvimento sustentável.

Ignácio Rangel e sua contribuição para o planejamento energético

Um dos principais pontos discutidos é a atuação de Rangel na criação da Petrobras e da Eletrobras, projetos fundamentais para o controle energético no Brasil. A obra sublinha que, para Rangel, a energia é a base do desenvolvimento, e sem o controle desse setor, a soberania nacional estaria comprometida. Esse pensamento reflete a importância do projetamento não só na economia, mas também na gestão estratégica de recursos essenciais.

Conclusão

Quem tem Medo do Projetamento? é uma leitura essencial para qualquer um que queira entender as raízes do pensamento econômico brasileiro e sua aplicabilidade nos dias de hoje. A obra de Fernando Marcelino Pereira revive o legado de Ignácio Rangel e nos faz questionar: se o projetamento foi uma solução poderosa no passado, então por que não utilizá-lo novamente como ferramenta para enfrentar os desafios econômicos e sociais atuais?