Por Aristides Lloyd Garrison
Ziraldo presente no Universo de Gaia
Não é a primeira vez que me apresento como uma personagem dentro de um universo semelhante ao de vocês, cuja narrativa se desenvolve por semelhanças e distinções que separam nossos mundos. O arcabouço das nossas vivências em Gaia provém, nas palavras de seu autor: “De uma ludicidade expressa por um quebra-cabeças, que tem como peças suas lembranças, paixões, leituras, vivências, emoções e a vida que me cercou. Neste sentido, meus livros são os quadros que estas peças formaram!”.
Foi em uma entrevista dada para o programa do YouTube “Viva a Literatura”, em 4 de dezembro de 2022, que foi citada pela primeira vez a referência dos quadrinhos da “Turma do Pererê” e “Almanaque do Pererê” que levaram ao desejo do autor em ter um Saci em Gaia. A influência das leituras de Ziraldo em sua infância precisava culminar em seus livros como um personagem completo e, desta forma, Soel tem seu amigo Saci!
O interessante é que, após perder a referência do querido Ziraldo, percebi o quanto o Saci de Gaia representa as leituras de infância de Jotan Gort, pois a personagem mescla, em várias intervenções em “A Espada da Morte”, personagens das obras citadas.
Assim, o Saci de Gaia, quando se dispõe a ser combativo, incorpora o a essência da onça Galileu, se tornando corajoso e bravo, disposto a lutar ao lado de Soel quando necessário. Como bom protetor dos amigos, também assume a personalidade de Geraldinho, o coelho travesso e imaturo, principalmente quando apronta com a Rosa. Também é Moacir, o jabuti mensageiro que alerta os amigos quando há perigo eminente, salvando Soel e Dandara na obra. Por fim, também há a face do Professor Nogueira, que foi sábio para restabelecer o ânimo de Soel em momentos que se faziam necessários.
Assim como o Pererê de Ziraldo, o redemoinho do Saci está presente sendo o registro de que até em Gaia Ziraldo será lembrado.
Obrigado, Grande Mestre Maluquinho!
Gratificante ter em sua obra a presença de nosso querido Ziraldo. Nosso mestre maluquinho está feliz!
Muito bacana a árvore genealógica do Saci na literatura fantástica (com duplo sentido) da Espada da Morte, cuja leitura me instigou pela crítica social, cultura mitológica e esportiva.
Cumprimentos pela crônica nos remetendo à criação por Ziraldo e a Jotan Gort de Alexandria.
Que venham os próximos volumes.
Muito bacana a árvore genealógica do Saci na literatura fantástica (com duplo sentido) da Espada da Morte, cuja leitura me instigou pela crítica social, cultura mitológica e esportiva.
Cumprimentos pela crônica nos remetendo à criação por Ziraldo e a Jotan Gort de Alexandria.
Assim como a “Espada da morte” nos remete à criatividade, o segundo livro já nos surpreende pela omenagem de quem nos encheu de alegria com seus personagens. Grande Ziraldo.
Parabéns Jotan Gort de Alexandria.