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Em 15 de novembro de 1989, e, numa eleição solteira (Apenas para presidente) dois candidatos: Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva. Votei em Lula. Nunca deixei de votar no metalúrgico que representa uma forte luta sindical. E jamais desistiu do sonho de governar o país.

No domingo angustiante do dia 17 de dezembro, houve o segundo turno entre os dois candidatos. Eu trabalhava numa emissora de TV afiliada do SBT.

A equipe do telejornalismo transmitiu ao vivo, em uma locação externa, o resultado. Entrei ao vivo para anunciar o vencedor. Num folha de papel eu li o nome.

Naquele momento, o lado emocional abandonou o profissional.

A cidade inteira assistiu minha imagem triste e minha voz embargada.

Lula ganhou pela primeira vez, em 2002 com 61% dos votos derrotando José Serra do PSDB no segundo turno.

Chorei no golpe de 2016. Chorei quando Lula foi preso.

São cinco horas da tarde numa terça-feira chuvosa. Faltam 4 dias para 2 de outubro de 2022.

Meu filho e meu marido assistem pela TV- O amistoso entre Brasil e Tunísia em Paris. Eu me embriagando de café forte. Já é quase noite.

Pela janela entreaberta um prenúncio de estrelas.

Após o domingo, busco no coração, o exercício da esperança.

A lua está quarto crescente. Eu continuo acreditando que vale a pena sonhar, lutar, sem medo de ser feliz.

2 respostas

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