“Descida de Ishtar ao mundo dos mortos” é um texto acádio que explora a mitologia suméria, revelando a jornada da deusa Ishtar ao Kurnugu. A tradução de Jacyntho Lins Brandão em português oferece um olhar único sobre este poema milenar.
O poema destaca a viagem de Ishtar ao submundo, simbolizando a dualidade da vida e morte. Reflete sobre a continuidade da vida e a relação entre os vivos e os mortos, enfatizando a memória e a sucessão das gerações.
Jacyntho Lins Brandão apresenta um estudo abrangente do texto, abordando aspectos linguísticos, literários e culturais, enriquecendo a leitura e conectando o leitor à civilização mesopotâmica.
A tradução de Brandão transcende uma simples interpretação textual, agindo como um portal para o mundo antigo e proporcionando insights valiosos sobre a humanidade e a visão de mundo dos nossos ancestrais.
novos sentidos sempre emergem. Sendo Ishtar a deusa ligada à sexualidade, sua descida tem consequências de duas ordens. De um lado, implica o fim da libido sexual que impede a humanidade e os outros animais de sucumbir ao aniquilamento enquanto espécie. De outro, já que à descida da deusa segue seu retorno, a vida prevalece e relativiza-se a absoluta separação entre vivos e mortos, pela instituição de festas a estes dedicadas. O que se celebra, portanto, é a sucessão das gerações tanto em termos dos corpos, quanto da memória.
A tradução pioneira em língua portuguesa, feita diretamente do acádio por Jacyntho Lins Brandão, é acompanhada de estudo sobre aspectos linguísticos, literários, mitológicos e culturais do poema. Assim, o leitor poderá ter acesso a uma das obras mais refinadas da civilização mesopotâmica antiga, em que se plasmaram, ao longo de milênios, muitas de nossas crenças e de nosso imaginário.
Fica, portanto, o convite: uma viagem poética às origens, que dizem muito do que somos, e a experiência de um retorno que, se espera, nos faça mais humanos.
Inverno 2019
ISBN: 978-65-80103-41-6
201 pág.
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A “Descida de Ishtar ao mundo dos mortos” é uma obra mesopotâmica antiga que desvenda aspectos cruciais da mitologia e cultura sumérias. Este poema acádio, cuidadosamente preservado em tabuinhas de argila da biblioteca do rei Assurbanípal, oferece uma jornada única ao Kurnugu, a “terra sem retorno”. A tradução pioneira em língua portuguesa, realizada por Jacyntho Lins Brandão, oferece aos leitores uma perspectiva inédita e profunda desta narrativa milenar.
O cerne deste poema é a viagem de Ishtar, a deusa da sexualidade, ao mundo subterrâneo. Sua jornada simboliza dualidades essenciais: a pausa e o retorno da libido, refletindo a continuidade da vida e a relação intrincada entre vivos e mortos. Este texto, enraizado em tradições semitas e sumérias, ressalta a importância da memória e a sucessão das gerações, celebrando a perpetuação da vida humana e animal.
Jacyntho Lins Brandão não se limita a traduzir; ele oferece um estudo abrangente, cobrindo aspectos linguísticos, literários, mitológicos e culturais. Esta abordagem enriquece a experiência do leitor, permitindo um mergulho profundo na refinada civilização mesopotâmica. A obra é um convite à reflexão sobre nossas origens e crenças, promovendo uma conexão profunda com o passado.
Este poema é um convite para viajar no tempo e explorar as raízes da humanidade. A obra de Brandão é mais do que uma simples tradução; é um portal para um mundo antigo, oferecendo insights valiosos sobre quem somos e como nossos antepassados viam o mundo.
Inverno 2019
ISBN: 978-65-80103-41-6
201 páginas.
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Metadescrição: Descida de Ishtar ao mundo dos mortos”, traduzida por Jacyntho Lins Brandão, é uma viagem poética ao Kurnugu e explora a rica mitologia mesopotâmica.
Frase-chave de foco: “Descida de Ishtar ao mundo dos mortos”
O poema acádio que aqui se apresenta em edição bilíngue, conhecido como Descida de Ishtar ao mundo dos mortos, foi conservado em duas tabuinhas de argila, escritas em cuneiforme, pertencentes à biblioteca do rei assírio Assurbanípal (685-627 a. C.). Tendo sido composto no início do primeiro milênio antes de nossa era, nele confluem tradições semitas e sumérias que remontam ao terceiro milênio, envolvendo a viagem da deusa Ishtar (em sumério, Inana) ao mundo subterrâneo dos mortos – o Kurnugu – e sua surpreendente volta dessa “terra sem retorno”.
Jacyntho Lins Brandão
Jacyntho Lins Brandão é professor emérito de língua e literatura grega da Universidade Federal de Minas Gerais e membro da Academia Mineira de Letras. Doutor em letras clássicas pela Universidade de São Paulo, foi professor visitante da Universidade de Aveiro, Portugal. Autor, dentre outros, de A poética do hipocentauro (2001), A invenção do romance (2005), Em nome da (in)diferença (2014) e Antiga Musa: arqueologia da ficção (2015). Traduziu do grego Como se deve escrever a história, de Luciano de Samósata (2009), e, do acádio, Ele que o abismo viu: epopeia de Gilgámesh (2017).