Vida e morte da civilização

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Leitores, apertem os cintos. Em Vida e Morte da Civilização, o escritor Leandro Marshall abre a Caixa de Pandora da Civilização e realiza a autópsia das ruínas filosóficas, científicas e religiosas daquele que foi o grande sonho prometeico da racionalidade em nossa burlesca aventura iluminista pela irrealidade humana. Escoltado por Nietzsche, Foucault, Cioran, Kafka, Bolk, Horstmann e Darwin, Leandro Marshall mergulha no Vale de Lágrimas em que se transformou o charco selvagem das ilusões oligofrênicas criadas pelo príncipe das trevas metafísicas, em um planeta condenado à sua eterna insignificância.

Livre dos cânones moralistas da ficção religiosa, das teratologias da filosofia e da empáfia científica, o autor faz a desconstrução da barbárie antropocêntrica em que virou a hipermoderna sociedade humana e levanta, em praça pública, a cabeça ensanguentada da farsa insana que levou toda civilização ao seu estado mais cruel em toda a sua história.

 Vida e Morte da Civilização mostra que o animal humano virou um normopata natural, crucificado para sempre à vacuidade dos ideais, à anomia moral, à banalidade do mal, à superficialidade da vida e ao buraco negro da selvageria humana. Marshall mostra ainda que a besta prometeica deu um golpe de estado na natureza e que, em sua busca pelo ideal divino da perfeição, o animal humano desanimalizado está irremediavelmente sentenciado a ser um primata infantil incompleto, inacabado e imaturo.

O escritor demonstra que a criatura humana, um girino do macaco, vive, ao longo de toda sua vida, em um estado larvar, fetalizado e neotênico, enterrado em um pântano infinito de medo, náusea, tédio, melancolia e niilismo.

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Vida e Morte da Civilização é uma obra fundamental para que se compreenda o processo de implosão das ilusões que sustentaram a epopeia humana ao longo da sua aventura pelo planeta metafísico da distopia. A obra mostra que os ideias da lógica, da racionalidade e da verdade nunca foram mais do que trapaças da imaginação e que nunca existiu uma sociedade organizada em torno dos ideais da república, da justiça e do conhecimento.

Soterrado pela sociedade selvagem da carnificina, o animal humano mostra que a violência é parte natural da sua essência e que a civilização nunca foi nada além do que o exercício pleno da barbárie sobre todos os seres do planeta.

Vida e Morte da Civilização revela ainda que Deus nunca foi nada além do que um blefe da imaginação humana. A realidade revelou ser apenas o funeral universal das ilusões. A verdade foi a maior gafe cometida pelo Big Bang. A razão sempre consistiu em um cartão de crédito intelectual utilizado pelos ignorantes. A vida nunca foi nada mais do que um fiasco universal cometido por um planeta defeituoso.

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Vida e morte da civilização

Leandro Marshall. – 1. ed – Curitiba : Kotter
Editorial, 2024.

16X23 cm
584p.
ISBN 978-65-5361-321-8

R$ 174,70 R$ 87,35

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A Autópsia das Ruínas da Civilização

Em Vida e Morte da Civilização, Leandro Marshall, um outsider pós-moderno, abre a caixa de Pandora da civilização. Ele, como um anatomista de ideias, faz a autópsia das ruínas filosóficas, científicas e religiosas do sonho prometeico da racionalidade, lógica e verdade. Esse triunvirato dogmático foi esmagado pelo império das ilusões e pelos contos de fada burlescos do antropocentrismo.

Apóstolo de Nietzsche, Cioran, Foucault, Debord e Darwin, Marshall utiliza a estratégia de Jean Baudrillard. Ele promove, com uma proposta inversionista e subversiva, a desconstrução dos conceitos de barbárie e civilização. Consequentemente, explora as consequências do processo de desanimalização e de neotenização do animal humano no século XXI. Leandro Marshall joga a verdade contra a verdade, a realidade contra a realidade, e a crueldade contra a crueldade.

O Diagnóstico da Condição Humana

De todos os diagnósticos possíveis sobre a condição humana, o pior, como dizia Lacan, é a normalidade. O animal humano, soterrado pela vacuidade dos ideais e anomia moral, mantém sua natureza selvagem. Além disso, está envolto na banalidade do mal, superficialidade da vida, e uma determinação inconsciente em demolir a civilização. Isso acelera a necrose, oligofrenia e mortificação de todas as utopias que fabricam nossa ideia de normalidade. A história revela que a criatura humana é uma obra-prima da violência, impiedade, insanidade e selvageria.

Implosão das Ilusões e Utopias

Vida e Morte da Civilização é essencial para compreender a implosão das ilusões e utopias que sustentaram a epopeia humana. Marshall demonstra que os ideais de lógica, racionalidade e verdade nunca passaram de trapaças da imaginação. Além disso, nunca houve uma sociedade organizada em torno de república, justiça e conhecimento.

A Essência do Animal Humano

Soterrado em angústia, tédio e melancolia, o animal humano revela que a violência é parte natural de sua essência. Marshall argumenta que a civilização nunca foi além de um exercício pleno da barbárie sobre todos os seres do planeta.

A Verdade sobre Deus e a Realidade

Marshall revela que Deus nunca foi mais do que um blefe da imaginação humana. A realidade é apenas o funeral universal das ilusões. A verdade, para ele, foi a maior gafe cometida pelo Big Bang. A razão é um cartão de crédito intelectual dos ignorantes, e a vida, um fiasco universal de um planeta defeituoso.


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Leandro Marshall é escritor, professor e pesquisador na área das Ciências Humanas. Fez doutorado em Ciências da Comunicação (PUC/RS), pós-doutorado em Sociologia (UnB/DF), mestrado em Teorias da Comunicação (UMESP/SP), especialização em Filosofia (UNB/DF) e especialização em Comunicação Social (UPF/RS). Graduou-se em Jornalismo (UFSM/RS). É autor dos livros O Jornalismo na Era da Publicidade (Editora Summus, 2ª edição, 2007), A Hipercomunicação (Editora Virtual Books, 2014) e foi organizador da Obra Ensaios Midiáticos (Editora da UPF).