A revolução está na ambiguidade
O livro “A revolução está na ambiguidade: binarismo estrutural, bifobia e sociedade brasileira” busca analisar a partir da história do surgimento bifobia e suas manifestações a principal causa deste fenômeno: o binarismo estrutural. A partir dessa ótica são propostas diversas reflexões, dentre elas como as nossas lentes binárias contribuem para a manutenção de outros sistemas, como por exemplo a masculinidade hegemônica, além de como esse binarismo não afeta apenas pessoas bissexuais, como outras “ambiguidades “ e a sociedade como um todo. Como alguns temas que compõem esse livro temos: a história da bifobia, hipóteses do fenômeno baseadas na lógica do “Eu e o Outro”, saúde mental de pessoas bissexuais e propostas de intervenção (ou ação). A partir dessas análises e reflexões busca-se promover a desconstrução das lentes binárias nas quais somos construídos, instigar a produção de novos conhecimentos e auxiliar no processo da mudança social. Acreditamos que é no conhecimento que está a base da transformação e nas ambiguidades que está a chave da revolução!
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A revolução está na ambiguidade : binarismo estrutural, bifobia e a sociedade brasileira
Henrique Aguilar de Lima.
1. ed. – Curitiba : Kotter editorial, 2024.
88 p.
16X23 cm
ISBN 978-65-5361-355-3
R$ 49,70 R$ 34,79
A Revolução está na Ambiguidade: Binarismo Estrutural, Bifobia e a Sociedade Brasileira de Henrique Aguilar De Lima
A luta contra o binarismo e a bifobia no contexto brasileiro
Henrique Aguilar De Lima, em A Revolução está na Ambiguidade, mergulha em uma análise detalhada sobre as questões do binarismo estrutural e da bifobia presentes na sociedade brasileira. A obra oferece um panorama amplo, abordando desde o surgimento histórico desses fenômenos até suas consequências na saúde mental das pessoas bissexuais. Além disso, discute como o binarismo permeia várias esferas sociais, como a educação, a religião e a mídia, perpetuando estereótipos que marginalizam identidades não binárias.
O que é bifobia e por que combatê-la?
Desde as primeiras páginas, o autor destaca a complexidade da bissexualidade, uma orientação sexual frequentemente invisibilizada ou marginalizada. Henrique Aguilar De Lima argumenta que a bifobia não apenas afeta pessoas bissexuais, mas também todas as pessoas que não se encaixam nos rígidos padrões binários de gênero e sexualidade. O livro explora como a sociedade brasileira, enraizada em normas heteronormativas e patriarcais, fomenta a exclusão dessas identidades, provocando adoecimento físico e psicológico.
A importância da obra para a desconstrução do binarismo
Com base em estudos de autores como Paulo Freire, Michel Foucault e Raewyn Connell, o livro propõe uma desconstrução do binarismo em várias áreas. Henrique Aguilar de Lima oferece uma visão crítica e fundamentada, mostrando como esse sistema de opressão pode ser desafiado e superado. No capítulo sobre a saúde mental, por exemplo, o autor aprofunda o impacto do preconceito sobre as pessoas bissexuais, destacando o papel da visibilidade e do acolhimento no combate à bifobia.
Reflexões finais
Em A Revolução está na Ambiguidade, Henrique Aguilar de Lima convida o leitor a uma reflexão profunda sobre os sistemas de opressão que estruturam a sociedade brasileira. Com uma linguagem acessível e uma abordagem interdisciplinar, a obra serve como uma ferramenta poderosa para questionar o status quo e promover a inclusão de identidades não binárias.
Essa leitura é indispensável para quem busca entender as camadas invisíveis da bifobia e os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil.
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Henrique A. de Lima mora no estado de São Paulo e estuda Psicologia na Universidade São Judas Tadeu. Tem afinidade com a Psicologia Social e questões de gênero, raça e sexualidade. Começou a se interessar pela escrita ainda no 5°ano do ensino fundamental, sendo o livro “A revolução está na ambiguidade: binarismo estrutural, bifobia e a sociedade brasileira” seu livro de estreia.