Píndaro foi o mais importante poeta mélico da Antiguidade Clássica. Notabilizou-se pelos epinícios, que celebravam vitórias nos Jogos da Grécia Antiga, garantindo glória imorredoura ao patrono.
Além dos epinícios, Píndaro compôs partênios, encômios, ditirambos, peãs e outros. Isso mostra que foi versátil para diferentes ocasiões e públicos. Sua obra tinha função determinante na cultura grega de imortalizar feitos.
O livro traz a primeira tradução completa de epinícios e fragmentos de Píndaro no Brasil. Desse modo, será necessário ao leitor habituar-se à leitura do poeta, considerado obscuro desde a Antiguidade.
É preciso conviver, ler e reler seus poemas para, com o tempo, compreender suas composições. Eram canções para ser cantadas, não lidas. Nas traduções há metáforas surpreendentes resumindo a sabedoria grega antiga.
O leitor é convidado a conhecer os altos e baixos da poesia pindárica. Píndaro mostrou versatilidade para se adaptar a diferentes públicos e ocasiões.
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Verão 2018
ISBN: 978-85-68462-89-8
496 pág.
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Píndaro foi o mais importante poeta mélico da Antiguidade Clássica, compondo variados gêneros poéticos. Notabilizou-se pelos epinícios que celebravam as vitórias nos Jogos da Grécia Antiga, garantindo glória imorredoura ao patrono.
Além dos epinícios, compôs partênios, encômios, ditirambos, peãs e outros, mostrando versatilidade para diferentes públicos. Sua obra tinha função determinante na cultura grega de imortalizar feitos heroicos.
O livro traz a primeira tradução completa dos epinícios e fragmentos de Píndaro no Brasil, cobrindo uma lacuna. Para apreciar sua poesia, é preciso habituar-se e reler, pois eram canções complexas.
As traduções apresentam metáforas surpreendentes e mudanças de assunto, resumindo a sabedoria grega. O desafio é conhecer os altos e baixos da poesia pindárica.
Píndaro
Píndaro nasceu em Cinoscéfalas por volta de 518 a.C. e morreu em 438 a.C., talvez em Argos. Desde jovem, foi iniciado em poesia e música pela família. Com 18 anos, foi para Atenas estudar com grandes músicos e poetas.
Ainda jovem, ele ficou famoso ao compor um ditirambo em homenagem a Atenas pela vitória sobre os Persas. Observando seus epinícios, vemos que viajou muito e teve relações próximas com potentados gregos.
Teria sido escolhido sacerdote de Apolo em Delfos. Foi cultuado como herói, com esculturas e homenagens em seu túmulo. Até Alexandre, o Grande o homenageou.
Roosevelt Rocha nasceu em Goiânia, Goiás, em 1974. É licenciado em História, pela Universidade de Brasília; fez mestrado em Letras Clássicas, na Universidade de São Paulo, com dissertação sobre a viagem ao mundo dos mortos em Homero e em Virgílio; e fez doutorado em Linguística, na Universidade de Campinas, com tese sobre o livro Sobre a Música, de Plutarco. Entre 2014 e 2015, fez Pós-Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, sob a supervisão de Claude Calame, quando, com bolsa da Capes, pôde traduzir todos os epinícios de Píndaro. É professor na Universidade Federal do Paraná desde 2008 e desenvolve pesquisas sobre poesia grega arcaica e clássica e tem realizado traduções de poetas mélicos, como Álcman e Báquilides, e trágicos, como Ésquilo e Eurípides.