A volta de Luiz Inácio Lula da Silva ao cenário político e eleitoral representou um novo impulso na vida dos brasileiros. Desde que foi liberta-do e inocentado de todas as acusações falsas contra ele, o ex-presidente tem sido a voz ativa que une os democratas e os progressistas contra o governo Bolsonaro e todo o atraso que ele carrega.
A volta da inflação e da fome, a destruição das políticas sociais e a corrupção que assola o governo federal mostraram para os brasileiros que não é possível reeleger Bolsonaro. O povo entendeu que foi enganado, quando tiraram Lula das eleições de 2018 para eleger um homem que não governa para os que mais precisam, e sim para uma elite reacionária e em benefício próprio e dos seus.
Uma prova disso foi o Auxílio Brasil, que Bolsonaro só resolveu aumentar às vésperas das eleições. O PT defendia o benefício de R$ 600,00 desde a época da pandemia, ao contrário do governo. O mesmo aconteceu com a política de preços dolarizada dos combustíveis que nunca foi alterada pelo governo — o mesmo que, nos últimos meses, resolveu baixar temporariamente os impostos para gerar uma sensação de bem-estar na sociedade.
Novamente nessas eleições, Bolsonaro usa a tática do ataque e da mentira. Mas os brasileiros e brasileiras estão percebendo que o presidente e sua turma espalham fake news porque não têm propostas. Infelizmente, a violência na política estimulada por Bolsonaro está presente na campanha eleitoral desse ano. O caso mais emblemático foi o assassinato do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, no Paraná. O apoiador de Lula Benedito Cardoso dos Santos também foi morto a facadas depois de defender o ex-presidente. Foram vítimas do discurso de ódio bolsonarista.
Já a nossa campanha é a da paz e harmonia, da democracia e das liberdades. Reunimos 10 partidos em torno de Lula, numa aliança inédita com o ex-governador Geraldo Alckmin, para vencer o bolsonarismo, reconstruir o Brasil, recolocar as políticas sociais, preservar o meio ambiente, voltar a investir e gerar renda e emprego para o povo. A vontade de mudar o Brasil e defender a nossa democracia gerou uma mobilização inédita de comitês populares e engajamento de artistas, personalidades, estudiosos e lideranças sociais.
O legado dos governos do PT está na memória da população brasileira que vê em Lula a esperança de dias melhores. O povo sabe quem cuida das pessoas e não só governa. Sabe da importância da democracia brasileira e de termos um país altivo e soberano. Nós já provamos o que podemos fazer, o que já fizemos pelo povo e, agora, vamos fazer ainda mais. É com essa esperança e dedicação que juntas e juntos faremos um governo com o povo e para o povo. E o país vai ser feliz de novo!
Neste sentido, o mais novo livro do jornalista Milton Alves —Brasil sem máscara: o governo Bolsonaro e a destruição do país— é mais uma contribuição qualificada ao debate sobre os rumos do Brasil e de sua gente.
Gleisi Hoffmann
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Brasil sem máscara: o governo Bolsonaro e a destruição do país
Páginas: 244 páginas
Formato: 16×23
ISBN 978-65-5361-148-1
R$ 99,70 R$ 69,79
Gleisi Hoffmann é advogada. Tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Foi a primeira mulher a eleger-se senadora pelo estado do Paraná. Em seguida, tornou-se ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República. É hoje deputada federal pelo Paraná e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores.
MIlton Alves, 59 anos, jornalista e escritor. Militante socialista, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) de Curitiba. Escreve semanalmente sobre a conjuntura política em diversos sites e portais especializados em assuntos políticos. É autor dos livros A Política Além da Notícia e a Guerra Declarada Contra Lula e o PT (2019), A Saída é pela Esquerda (2020) e de Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil (2021), todos pela Kotter. O autor defende a constituição de um bloco de forças políticas antineoliberais, hegemonizado pela esquerda e as forças populares, como a única via capaz de mudar os rumos do Brasil.