Civilização da mandioca

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Em Civilização da Mandioca, Fernando Marcelino apresenta uma obra poética que explora a importância cultural e histórica da mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim, no Brasil e em outras nações luso-tropicais. A mandioca, além de ser um alimento básico, é tratada como um símbolo de união cultural que conecta diferentes regiões e países, desde o Brasil até Angola e Moçambique. O autor destaca como esse tubérculo, considerado por Luís da Câmara Cascudo como a “rainha do Brasil”, transcende sua função nutricional e se torna um pilar da identidade brasileira. Marcelino também reflete sobre a disseminação da mandioca em continentes como África e Ásia, enfatizando sua relevância global. A obra combina poesia e história para mostrar como a mandioca moldou civilizações ao longo dos séculos, sendo um elo entre tradição, cultura e alimentação.

 

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Civilização da mandioca e outros poemas luso-tropicais

Fernando Marcelino.

Curitiba: Kotter Editorial, 2024.

16X23
72 p.
ISBN 978-65-5361-360-7

R$ 49,70 R$ 34,79

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Civilização da Mandioca – Uma Viagem Poética Pelo Mundo Luso-Tropical

A conexão entre cultura e natureza

Em Civilização da Mandioca, Fernando Marcelino explora a profunda interligação entre a cultura luso-tropical e a mandioca, um símbolo da identidade brasileira. A frase-chave de foco desta resenha é “a importância da mandioca na cultura brasileira”, e o livro utiliza a poética para destacar o papel desse alimento na construção de uma civilização que atravessa séculos de história. Afinal, se a mandioca é a base da alimentação de milhões, então ela também é a base de uma identidade cultural coletiva que atravessa gerações.

O valor cultural da mandioca no Brasil

A obra de Marcelino expõe como a mandioca, conhecida como macaxeira ou aipim, transcende seu papel como alimento. Ela se transforma em um símbolo cultural que unifica o país de norte a sul. Certamente, a mandioca tem um lugar especial nas tradições alimentares brasileiras, sendo parte essencial de pratos como pirão e tutus. Não só alimenta o corpo, mas também carrega o peso de histórias e lendas indígenas, além de ter uma relevância econômica global, sendo cultivada em vários países ao redor do mundo.

Mandioca: A rainha dos pratos populares

O livro destaca que a mandioca foi considerada por Luís da Câmara Cascudo como a “rainha do Brasil”. Essa afirmação reflete sua importância, não apenas na gastronomia, mas também como um elemento de união cultural. Se a mandioca é amplamente utilizada no Brasil, então também carrega consigo a marca de um alimento compartilhado por diversos países africanos e asiáticos, onde continua a ser uma fonte crucial de sustento.

Um legado que atravessa continentes

A narrativa poética de Marcelino conecta o Brasil a outras nações luso-tropicais, como Angola e Moçambique, destacando a mandioca como uma ponte entre esses povos. Assim, o autor revela como esse alimento simples e resistente se tornou um pilar na formação de identidades e culturas, ligando comunidades distantes através de tradições alimentares comuns.

Civilização da Mandioca não é apenas um tributo poético a um alimento, mas também um estudo sobre a resiliência e a importância da mandioca na construção cultural do Brasil e de outras nações. A obra de Fernando Marcelino apresenta um mergulho profundo nas raízes de uma civilização alimentada pela mandioca, que vai muito além da culinária, tornando-se um símbolo de história e unidade.