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Em Detetives Insólitos, investigadores profissionais e “pessoas normais” confundem-se na busca por desvendar mistérios. Seis diferentes histórias que narram em primeira pessoa a procura por respostas e por sentido. No percurso, a dúvida, como o acidente imprevisível que interrompe a estrada: existe uma verdade última, ou um véu removido sempre leva a outro? Há um sentido intrínseco aos fatos, ou o criamos para nos proteger do impacto do absurdo?
“Aqui está, este corpo provisório e esta consciência provisória, colados a este planeta por uma força enigmática. Se na equação constassem apenas corpo, consciência e planeta, creio que as coisas seriam mais fáceis. Mas lá está o “provisório”, um dos incontáveis codinomes do tempo. Para nós, criaturas orgânicas, desdobramentos improváveis do carbono, o tempo anda de mãos dadas com a morte “a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens”. De onde vem este fluxo de pensamento? Provavelmente daquele dedo e daquela orelha, da carne humana que, mesmo guardada em meu congelador, segue apodrecendo. Sei que, um dia qualquer, o mesmo acontecerá com minhas orelhas e meus dedos.”
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Retornando de uma cena de crime, dois policiais, que se conhecem desde a infância, dividem a viatura. Durante o trajeto, reminiscências de sua história vão contaminando o ar, como emanações de um cadáver enterrado em cova rasa.
Em um futuro relativamente distante, uma detetive e seu parceiro investigam uma misteriosa onda de desaparecimentos. Enquanto refazem os passos dos desaparecidos, deparam-se de maneira recorrente com um popular game de realidade paralela.
Um homem prepara-se para viver mais um dia rotineiro, quando o acaso lhe reserva uma surpresa. É assim que, a partir de um episódio corriqueiro, vê sua vida se desestabilizar e inicia uma obsessiva busca por um objeto, o qual supostamente teria o poder de lhe devolver a calmaria dos dias previsíveis e, de quebra, sua lucidez.
Um solitário urbano recorre ao álcool e às compras para tentar escapar do tédio e da falta de sentido de sua existência. As coisas mudam quando recebe uma correspondência do enigmático E.D.A. (Escritório de Detetives Aleatórios).
Recém-chegada para trabalhar em uma nova cidade, uma mulher procura reorganizar sua vida, tentando resolver questões de ordem prática e emocional. A tarefa se revela mais complicada do que imaginava diante do estranho comportamento dos moradores locais.
Encontrar preciosidades em meio ao lixo e conhecer melhor as pessoas com base naquilo que descartam é o que move um autodenominado lixeiro. Até que um dia, em meio ao lixo de uma casa, encontra algo que não deveria estar ali.
Diferentes histórias quem têm em comum a lacuna, o elemento faltante que atua como combustível para os personagens.
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ISBN: 9786553610538
Total de páginas: 176
Formato: 15X21 cm
R$ 59,70 R$ 41,79
Nasceu em 1986 na cidade de Guarapuava, no interior do Paraná. É psicólogo e possui título de especialista em Psicologia Escolar/Educacional pelo CFP – Conselho Federal de Psicologia. A escrita é para ele como lentes, que ora o ajudam enxergar melhor o mundo, ora evitam que este lhe queime os olhos. Também vê as palavras como diversão, peças de um quebra-cabeça infinito.