“É definição de dicionários que estuário é um braço de mar, formado pela desembocadura de um rio. No Estuário, de Antônio Cunha, todos os versos caminham para um mar (Ao mar): “que mar é este”? Reitera-se: “poema não pede resposta”.” (Celso de Alencar – poeta).
“É esta a matéria da poesia de Antônio Cunha: a vida que finda incompleta, invariavelmente, como um personagem que passa na rua até não passar mais. (…) a poesia de Antônio Cunha mexe com profundas escatologias, revolvendo o leito da existência.” (Viegas Fernandes da Costa – escritor).
Primavera de 2021
104 pág
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Antônio Cunha
Antônio Cunha nasceu e reside em Florianópolis-SC. Formado em Ciências Sociais, tem longa trajetória como ator, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro. Como dramaturgo, possui diversas peças encenadas, tendo publicado em 2004 o livro “Três D(r)amas Possíveis” (Ed. Letrad’água – Joinville), com textos teatrais de sua autoria. Como diretor assinou a montagem de diversos espetáculos, a maioria deles pelo Grupo Armação, de Florianópolis. É diretor cênico e vice-presidente da Cia. Ópera de Santa Catarina, tendo dirigido a montagem de mais de 12 óperas entre 2004 e 2017, dentre essas, La Traviata, A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha, As Bodas de Fígaro e Carmen. Desde 2011 integra a Academia Catarinense de Letras e Artes. A partir de março de 2020, em decorrência da pandemia do Covid-19, passou a desenvolver em casa projetos de séries em vídeo através das redes sociais via internet, interpretando poemas e textos seus e de autores diversos, constituindo um acervo de mais de 300 poemas e autores representativos da poesia contemporânea.