Os vários caminhos que percorre o autor deste livro, desde sua meninice pelas ruas do Brás, em São Paulo, até sua luta recente pelo impeachment de Bolsonaro, convergem todos de alguma forma para um ponto comum: o despertar de uma consciência coletiva.
O leitor encontrará aqui o menino burguês que, de dentro do confortável carro da família, vê um garoto pobre morrer eletrocutado na rua, por ter que voltar a pé da escola em plena tempestade. Verá este mesmo menino, já um estudante universitário indignado com as desigualdades do sistema, ouvir do pai, abastado construtor civil, que ninguém entra em lutas políticas se não for por dinheiro. E verá este jovem, vida afora, travar constantes lutas por justiça social: no movimento universitário, contra a opressão promovida pela Ditadura Militar nos Anos de Chumbo; presidindo a Ferrofrente, em embate firme e constante pelo ferroviarismo democrático; contra os desmandos das elites gananciosas no Porto de Santos, no CREA-SP, em Brasília. Onde quer que alguns poucos concentrem interesses pessoais em detrimento de condições melhores de vida para o povo brasileiro, lá está o autor apontando suas mais afiadas armas: o discurso e a caneta.
A trajetória férrea de José Manoel Ferreira Gonçalves, como os trilhos de trem que tanto defende para transportar o povo e a produção dos menos favorecidos, sem poluir tanto nosso país e com gastos muito menores de energia, é a de uma inteligência que desperta para o outro, para todos os outros. Seu intuito, que cresce em determinação clareza ao longo da vida (e do livro), é sempre levar nosso povo a um lugar digno no futuro: o lugar em que a justiça social e a liberdade democrática promovem o crescimento de uma nação forte, justa e solidária.
140 páginas
ISBN 978-65-5361-012-5
R$ 59,70 R$ 41,79
Sobre o autor:
José Manoel Ferreira Gonçalves tem formação ampla, é engenheiro civil, advogado e jornalista. Doutor em Engenharia de Produção, pela Universidade Metodista de Piracicaba (Piracicaba – SP), com o tema Cenários do transporte de cargas para o Porto de Santos com redução das emissões de gases de efeito estufa. E mestrado em Engenharia Mecânica (2003), pela Universidade Federal de Itajubá (MG), com o tema Tema: Modelagem da Qualidade do Ar: Revisão de Modelos e Proposta para a consideração do Efeito da Movimentação de Fontes Móveis. É também especialista em seis áreas diferentes. Sua consciência sobre o importante papel das políticas de transporte público para a redução dos impactos ambientais e para a melhoria de vida das sociedades o colocou na luta pela retomada das ferrovias. Assim, ele criou e preside a Ferrofrente – Frente Nacional pela Retomada das Ferrovias. Sendo uma das atividades a qual se dedica com grande entusiasmo. Também é professor, autor de livros, palestrante e ativista da causa ambiental. José Manoel teve atuação no mundo corporativo, na direção de empresas da área de construção civil e de comunicação. Em paralelo, construiu uma trajetória no associativismo e no meio sindical. Foi conselheiro do Crea-SP, diretor do Sindicato da Habitação, vice-presidente da Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Guarujá. É diretor da CNTU – Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados. Concorreu à presidência do Crea-SP com uma proposta calcada nos valores democráticos e nas causas socioambientais. Foi o candidato mais votado nas últimas eleições do Crea-SP entre os que legalmente poderiam concorrer. Atualmente é Coordenador geral da recém criada Associação Guarujá Viva-AGUAVIVA.