A biografia satírica do ex-juiz Sérgio Moro.
Em Os bons anos do juiz Bandelo, vemos a ascensão meteórica de um herói nacional, e à direita – do todo-poderoso Líder Galamito –, duas almas predestinadas a salvar o Braxil.
Essa sombria aliança, resultado da mistura entre a política, a justiça e o Estado de exceção, receita perigosa e mortal, marca Os bons anos. O Sr. Bandelo, quando juiz, julgou a Jararaca, tirando-a das eleições; irrefreável, sagra-se herói e, alçado às estrelas, torna-se Sinistro da Justiça como prêmio pelos seus feitos.
E é Feldspático Gaspar, funcionário fantasma do governo, quem nos apresenta esse país irreal por meio de uma mal disfarçada apologia que, no íntimo, nos revela a crítica, a ironia desse enredo. Ao contar a história do juiz, aliás, não nos engana, apenas a si mesmo. Em sua curiosa pátria incorruptível, o autor nos oferece um indecoroso duplo do Brasil.
Surreal e expressivo, nas raias do insólito, Os bons anos do juiz é um libelo indispensável para se compreender todo o fundamento da arbitrariedade desta era “galamítica”, destes tempos “bandélicos”, e a crise da jovem democracia braxileira.
ISBN: 978-65-89624-28-8
360 pág.
AMOSTRA: Os bons anos do juiz Bandelo (1º capítulo)
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Sobre o autor
Acantos Garcia
Acantos Garcia, natural do Brasil, nasceu no Maranhão há trinta e dois anos, em um Ano comum, 24h antes do Carnaval da época, 6 de fevereiro, o Dia do Agente de Defesa Ambiental. Morou em Tocantins, na década de noventa, e na virada do milênio, se estabeleceu no Rio Grande do Norte, na cidade de Caicó. Aprendeu a ler como Zezé, do Meu pé de laranja Lima. Leitor, de poesia e obras esquecidas, Mestre em Literatura, Pai, e Professor do Instituto, condenaram-no a escrever bastante cedo; eterno aprendiz da fuga, alguns versos compôs, antes da prosa. Este é, por fim, seu primeiro romance verdadeiro. Os outros, um erro. Azafamado, o autor já prepara o próximo, o quanto antes depois, i.e., antes de mais nada.