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Neste livro, o autor evoca diferentes aspectos atinentes à temática da velhice, e com um olhar comunicacional sobre o assunto, apresenta, de modo original, uma visão histórica sobre o tema e o processo de transformação do imaginário social de velhice para os dias atuais. Aspectos vinculados à divulgação e observação dos direitos do idoso, para fazer frente aos abusos que restringem o bem-estar de sujeitos que estão em diferentes fases da velhice, e a conexão disto com as mídias e o consumo que se faz da imagem de velhice, denotam o mote da discussão. Questões de ordem como, a desconstrução de crenças e a demonstração de fatos encobrem, de um lado, os perigos da clivagem social, a discriminação em função da idade e o medo de envelhecer. De outro, desvelam a importância do tempo livre, o papel tático das UAMs na valorização da velhice e na orientação ao sujeito idoso e a funcionalidade chave da comunicação e suas ramificações na esfera do social, com destaque para o da velhice. Com uma análise que abarca diversos aspectos transdisciplinares que o tema velhice comporta, no domínio da comunicação, o estudo lança luz sobre o tema direito do idoso, sem ignorar os vários enfoques que cobrem o processo de envelhecimento e as questões que assolam a velhice. Por isso, em razão do proposito definido, esta obra destina-se, tanto aos acadêmicos obstinados por pesquisas ligadas ao assunto, quanto aos profissionais que patrocinam os interesses da velhice, mas, sobretudo, destina-se a todo leitor que vive a velhice ou que pretende um dia alcança-la numa atmosfera de bem-estar e serenidade.
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A contar da década de 1990, várias obras relacionadas à temática da velhice problematizaram o assunto à luz da área de conhecimento a qual estavam afiliados àqueles autores, produzindo reflexões que iluminaram enfoques particulares e históricos das diferentes etapas da velhice. Com o mesmo arranjo, este livro nos convida a avançar limites e se lançar nos estudos sobre a velhice e suas diferentes demandas, na órbita epistemológica do campo da comunicação. Com isso, a obra nos leva a uma viagem no tempo, a um imaginário social de velhice em que o silêncio foi a tônica da velhice e, assim mantida na tradição até que a lógica da indústria do consumo, na contemporaneidade, a transformou em grife e, com isso, reinventou a velhice e as formas de descartá-la caso não esteja plenamente comprometida com um estilo de vida saudável. Acima de tudo, a obra nos mostra que a visibilidade que a temática obteve nas últimas décadas lhe rendeu o reconhecimento de direitos capazes de combater, no rigor da lei, os muitos abusos que assolam os grupos etários de mais idade. O impasse é que boa parte das pessoas desconhecem os direitos do idoso, sobretudo o próprio, e ao mergulhar nas páginas deste livro você vai compreender um pouco mais, a partir de um estudo de caso realizado, o porquê é tão importante persistir na publicização da velhice no tempo presente.
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ISBN: 978-65-89624-86–8
Total de páginas: 144
Formato: 16X23 cm
R$ 49,70 R$ 34,79
Jeaniel Carlos Magno é Mestre em Comunicação e Linguagens pelo Programa Stricto Sensu da Pós-Graduação da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). É Pós-Graduado em MBA em Gestão Empresarial pela UTP. É também Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná. (UFPR). No âmbito epistemológico da comunicação, atua em pesquisas relacionadas à temas como: velhice, imaginário, imagem e memória, economia política da comunicação, políticas públicas em comunicação, comunicação pública, comunicação institucional, processos comunicativos, interação e de convergência, opinião pública e demais aspectos ligados às relações públicas. É autor de produções na área de audiovisual e memória como, o capítulo Discurso, simulacro e verdade no livro 1969 a 1970: Janelas do Tempo, e produtor e coprodutor em capítulos de livros e artigos relativos à temática da velhice, comunicação e temas afins.