***
Em um futuro indefinido, um Brasil distópico se esfacela em uma guerra civil desesperada. O romance aborda aspectos desse conflito sob o ponto de vista de alguns dos seus principais intervenientes.
Fúria e encantamento ao longo de vinte e dois capítulos, mesmo número das cartas de tarô. E não é mera coincidência?
***
“… Gostei também do uso que você fez de certas mitologias de criação e imagens comuns de nosso imaginário, tal como as referências a Adão e Eva e também ao tarô. Gostei muito de alguns capítulos como “Tarô”, repleto de imagens dessa guerra ficcional em terras nacionais, e também “Infinito”, onde você me parece melhor conjugar a ficção com a realidade no sentido de formar um quadro de referências discerníveis para qualquer leitor minimamente antenado nas notícias.”
Fernando Lajus, editor
***
“Uma das razões seminais da guerra que ora nos cabe terminar foi exatamente esta: glorificar o feminino em nós. As ações bélicas foram necessárias face ao risco iminente de extinção da nossa espécie, provocado por uma cadeia de equívocos que não me cabe aqui invocar. Para melhor compreender a fonte desses equívocos, busquei teorias heterodoxas, ritos e mitos arqui-antigos. Nunca estive sozinho. Tínhamos um círculo permanente de conversas. Sempre temos.”
“Minha irmã mais nova riu muito: – Para que serve um lápis numa guerra?
Respondi que essa é a mais poderosa das armas. Ela leva ao conhecimento e o conhecimento liberta. E era isto mesmo: nossa missão era libertar o país da escuridão da ignorância.
***
O Dourado e o Púrpura – relato de um conflito abissal
ISBN: 978-65-5361-031-6
Total de páginas: 144
Formato: 16X23 cm
R$ 49,70 R$ 34,79
Biografia: Roberto Luiz é mineiro de nascença e candango por opção. Escreve desde sempre, mas só publicou depois dos cinquenta anos, quando já tinha consolidado sua carreira de médico. Publicou uma obra de ficção científica (Rota dos amantes), uma coletânea de contos (Amor de jugular) e uma novela digital em quatro tempos (Fêmea de quatro peles). Este é seu primeiro romance.