Píndaro
Píndaro, segundo nossas fontes, nasceu em Cinoscéfalas, localidade na região da cidade de Tebas, na Beócia, por volta de 518 a. C., e teria morrido por volta de 438 a. C., talvez em Argos. Desde jovem, ele teria sido iniciado na poesia e na música por pessoas da sua família. Quando tinha por volta de 18 anos, ele teria ido para Atenas para continuar sua formação poético-musical com grandes músicos e poetas da época, como Laso de Hermíone. Ainda jovem ele teria ficado famoso por compor um ditirambo no qual homenageava a cidade de Atenas, que tinha desempenhado papel determinante na vitória grega sobre os Persas. Observando os vencedores homenageados por ele em seus epinícios, podemos concluir que ele viajou muito e teve relações íntimas com vários potentados daquele período histórico da Grécia. Existem notícias que nos informam que ele teria mesmo sido escolhido para ser sacerdote de Apolo em Delfos e que ele teria também sido tratado como um heroi, sendo homenageado com esculturas. Seu túmulo e sua casa, inclusive, teriam se tornado local de culto, onde até Alexandre, o Grande teria prestado homenagem a ele.
Roosevelt Rocha
Roosevelt Rocha nasceu em Goiânia, Goiás, em 1974. É licenciado em História, pela Universidade de Brasília; fez mestrado em Letras Clássicas, na Universidade de São Paulo, com dissertação sobre a viagem ao mundo dos mortos em Homero e em Virgílio; e fez doutorado em Linguística, na Universidade de Campinas, com tese sobre o livro Sobre a Música, de Plutarco. Entre 2014 e 2015, fez Pós-Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, sob a supervisão de Claude Calame, quando, com bolsa da Capes, pôde traduzir todos os epinícios de Píndaro. É professor na Universidade Federal do Paraná desde 2008 e desenvolve pesquisas sobre poesia grega arcaica e clássica e tem realizado traduções de poetas mélicos, como Álcman e Báquilides, e trágicos, como Ésquilo e Eurípides.
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