Goela Azul: Uma Jornada Alucinante Pelas Estradas do Brasil

O universo caótico de Goela Azul

O livro Goela Azul, de Daniel van der Broocke, transporta o leitor para um Brasil distorcido, onde o caminhoneiro Robélio atravessa paisagens queimadas, devastações ambientais e um submundo de tráfico de madeira ilegal. Com uma narrativa que mistura realismo sujo e delírios psicodélicos, a obra coloca em cena gnomos colonizados, uma paixão insana por uma prostituta e a militância ambiental de Greta Thunberg, que ecoa ao fundo como um grito de resistência.

O conflito entre a destruição e a ilusão

Robélio, viciado em rebites e álcool, carrega consigo não apenas madeira ilegal, mas também uma crescente paranoia. O leitor é arrastado para o turbilhão de suas visões e dilemas, onde a degradação ambiental se entrelaça com delírios alucinógenos e uma luta interna entre sobrevivência e redenção. A narrativa brinca com fronteiras entre o real e o fantástico, desafiando as certezas do protagonista e do próprio leitor.

Por que Goela Azul é uma leitura essencial?

A obra questiona o papel do Brasil na exploração da Amazônia e levanta debates cruciais sobre meio ambiente, exploração capitalista e alienação social. Além disso, a linguagem crua e o humor ácido constroem uma crítica feroz ao estado das coisas, sem oferecer saídas fáceis. Com um ritmo acelerado e personagens densos, Goela Azul é uma leitura impactante e necessária.

Destaques

  • Uma trama intensa sobre o tráfico de madeira ilegal no Brasil.
  • O embate entre a degradação ambiental e a consciência política.
  • Um protagonista controverso e repleto de contradições.
  • A presença de seres encantados como metáfora para um Brasil esquecido.
  • Um olhar provocativo sobre o negacionismo e a alienação na sociedade contemporânea.

Goela Azul, de Daniel van der Broocke
(Previsão de impressão: primeira quinzena de abril)

16×23
140 págs.
ISBN: 978-65-5361-413-0

R$ 59,70 R$ 41,79

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Daniel van der Broocke tem 48 anos. Obteve vários prêmios e menções literárias ao longo dos anos 90; alguns deles foram VII Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski; Concurso Internacional Talentos em Prosa & Verso; V Prêmio Internacional Escriba de Poesia e Concurso Ignácio de Loyola Brandão; quando deu um bom tempo de escrever ficção, para se dedicar à pesquisa de Literatura. Hoje, é pós-doutor em Literatura, pela Université Paris Nanterre (Sorbonne), e professor de Literatura e Escrita Criativa na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.