***
***
Você já se pegou pensando em algo e, logo em seguida, isso apareceu nas suas redes sociais? Pode parecer ficção científica ou teoria da conspiração, mas o fato é que as Big Techs têm construído um império tão extenso, que tem sido cada vez mais difícil ficar longe da influência de seus algoritmos. Muito além de quase lerem as nossas mentes, as redes sociais já conseguem até mesmo pautar o que iremos pensar ou deixar de pensar ao longo do nosso dia. Em “IA-cracia: Como enfrentar a ditadura das Big Techs”, é apresentado um alerta sobre como as gigantes da tecnologia têm cada vez mais exercido poder sobre a sociedade e sobre a democracia. Diante de tamanhos desafios, o que fazer? Como enfrentar a ditadura das Big Techs? Ao questionar o status quo e sugerir caminhos para uma descentralização de tamanho poder, apresenta-se uma visão de futuro onde as tecnologias sirvam ao bem comum. Com casos reais e provocações contemporâneas, “IA-cracia: Como enfrentar a ditadura das Big Techs” é uma provocação, mas principalmente um chamado à ação.
***
2024.
152 páginas
16X23 cm
ISBN 978-65-5361-367-6
R$ 59,70 R$ 41,79
Disponível por encomenda
Você chegou até aqui? Pelo jeito, os algoritmos deram uma trégua e você também foi bem resistente. Pois, em meio a tanta tensão e ansiedade, com conteúdos na velocidade 1.5x, 2.0x, 2.5x, é comum nem notarmos como nos transformamos em consumidores diários de intermináveis publicidades direcionadas, sendo regidos por regras que sequer temos acesso; quase como uma grande fazenda, onde até nos colocam óculos de realidade virtual por cortesia, para termos menos estresse no pasto confinado. Também é compreensível que sequer nos sobre tempo para percebermos o óbvio, bem diante de nós: as Big Techs já subverteram a democracia há algum tempo e gradativamente nos evidenciam que estamos vivendo em uma IA-cracia, sob um novo paradigma de controle social e político, em que meia dúzia de companhias sediadas majoritariamente no Vale do Silício pautam nações através da hipersegmentação de narrativas. E nessa dinâmica, arrancando um sorriso nosso a cada playlist personalizada que alguma plataforma criou especialmente para nós, fica nítido como nunca antes trocamos a nossa liberdade por tão pouco, onde estímulos instantâneos atrofiam a nossa esperança de que um outro mundo é possível. Dividido em cinco capítulos e 15 seções, este livro lhe convida a mergulhar nesse cenário intuitivamente familiar: uma sociedade onde a liberdade de expressão e o próprio pensamento são cotidianamente monitorados e influenciados por algoritmos que foram criados por meia dúzia de corporações. Esse controle absoluto sobre o fluxo de informações nos faz refletir até que ponto já estamos vivendo em uma IA-cracia. Com casos reais e provocações contemporâneas, “IA-cracia: Como enfrentar a ditadura das Big Techs” é uma provocação, mas principalmente um chamado à ação.
***
Ergon Cugler, 25 anos, é formado em Gestão de Políticas Públicas (USP), possui pós-graduação em Data Science & Analytics (USP) e mestrado em Administração Pública e Governo (FGV). Iniciou nos movimentos sociais bem jovem, aos 13 anos de idade, e encontrou, na luta popular, um sentido coletivo em meio às adversidades que as desigualdades sociais nos impõem. Pesquisador sobre desinformação e políticas públicas, conta com mais de 500 produções, incluindo artigos científicos, ensaios e palestras no Brasil e no exterior.