Fibonacci Blues – Uma Novela Fractal – Edson Cruz

Código 9786589624042 Categorias , ,

Criação radioativa

Desde já este spoiler: o autor não degenera. Ao contrário, sai impoluto aos seus e aos que lhe aguçam a memória, o esquecimento e os sonhos.

E cujo objetivo é atomizar a metáfora que mescla, arrojada e impunemente, finitude e angústia.

Onde começa uma e termina a outra é blues!

A criação pode tudo, sim! É radioativa. Romance, conto, poema, pode ser a criatura que vier. “Até um fósforo”. Mixagem de Bahia e São Paulo, preto-e-branco como se fora looping de filme, “Fibonacci Blues” alumia vida e estro até seu quântico ponto final. Eis, então, uma ciclópica vilegiatura textual fiel ao renomear a atávica insurreição dos cancelados pela cor, o sexo e os pés descalços.

É quando o autor assume de vez o discurso para dizer: eu importo, a linguagem é fóssil, queima a cada leitura.

Sylvio Back

Verão 2021

ISBN: 978-65-89624-04-2

136 pág.

 

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Para quem tem olhos que detectam padrões, é fácil perceber uma espiral formada pela folha de uma bromélia ou pela concha do Nautilus marinho. Um matemático diria que esses padrões são a manifestação da sequência de Fibonacci, que se configura por meio da composição de quadrados com arestas de medidas proporcionais aos elementos da sequência, por exemplo: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13…, tendentes à razão áurea. Quando esses padrões se entrelaçam com os compassos melancólicos e estendidos da existência (12 compassos, 12 signos, 12 meses do ano, 12 horas-dia, 12 horas-noite, 12 notas musicais, 12 arcanos iniciais, …) pode-se dizer que aí se deu um Fibonacci Blues.

 

EDSON CRUZ

(Ilhéus, BA) é poeta, editor do site Musa Rara (www.musarara.com.br) e coordenador de Oficinas Literárias. Estudou música, psicologia e letras (USP). Seu livro de poemas, Ilhéu (Editora Patuá, 2013) foi semifinalista do Prêmio Portugal Telecom de 2014. Antes, lançou Sortilégio (poesia), em 2007, pelo selo Demônio Negro; como organizador, Musa Fugidia [a poesia para os poetas] pela Moinhos Editora; em 2010, uma adaptação do épico indiano, Mahâbhârata, pela Paulinas Editora. Em 2011, ganhou a Bolsa de Criação da Petrobras Cultural e editou o livro Sambaqui, pela Crisálida Editora. Lançou em 2016 sua antologia poética, O canto verde das maritacas, Editora Patuá. Em 2019, lançou Trabucada, Terracota Editora, infanto-juvenil para todas as idades. Em 2020, lançou Pandemônio, Kotter Editorial.

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