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Ferréz escreve com conhecimento de causa. Como seus personagens, o autor transita por várias periferias, e seu escritório é nas ruas e bares, e com pequenos rascunhos nos bolsos que termina seus livro entre vielas e barracos. Em 2018 foi apelidado de “datilógrafo do gueto” por estar sempre armado de contundência e urgência nas suas palavras. Com autoridade de quem há 20 anos usa a caneta para denunciar, abrir mentes e cavar trincheiras, o autor alerta: Ninguém é Inocente em São Paulo. Ignore-o por sua conta e risco.
Quando a polícia chega atirando, ele não se abala, regista. “Datilógrafo do gueto”, apelido dado ao escritor Ferréz, é filho de um motorista e de uma empregada doméstica, considerado um dos expoentes da chamada literatura marginal que rompeu barreiras, sendo hoje estudada em vários países. Seus textos falam de questões que atingem todos nós diante de atos de covardia e coragem. Ninguém é Inocente em São Paulo é literatura de alto risco, carregada de realidade, crua, urgente. O autor não vê na literatura apenas uma válvula de escape ele quer sim, através dela, mudar a realidade em volta.
Primavera 2020
ISBN: 978-65-86526-50-9
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Ferréz
Ferréz começou a escrever aos 12 anos de idade.
Seu primeiro livro Fortaleza da Desilusão foi lançado em 1997 (edição do autor).
Mas foi em Capão Pecado ( 2000), que se firmou na carreira literária, chegando a ter várias reedições passando de 100 mil exemplares vendidos sobre um romance numa geografia que ele sabe descrever com tanta verticalidade.
Teve suas obras traduzidas na Itália, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Roma, França, Espanha e Estados Unidos.
Criou o movimento cultural 1dasul, iniciando o desenvolvimento local e arranjo produtivo periférico, que dura 21 anos e que trouxe essa estética da periferia, e gera riquezas, rendas, empregos, desenvolvimento local, e as relações de trabalho são mais leais, mais justas e mais iguais, desconstruídas do racismo e da questão de gênero.
O movimento e a marca continua se espalhando por muitas periferias.
Em 2003, publica o romance Manual Prático do ódio (ed. Planeta), seguido pelo infantil, Amanhecer Esmeralda 2005 (Ed. Objetiva) e o livro de contos, Ninguém é inocente em São Paulo 2007 (indicado ao Jabuti).
Em 2010 Lançou o livro Cronista de um tempo ruim pela Selo Povo. Em 2012 o livro; Deus foi almoçar (finalista do Portugal Telecon) e o infantil: O pote mágico (Ed. Planeta).
Em 2016 lançou o segundo livro de contos, Os Ricos Também morrem (ed. Planeta) e em 2020 o livro, Datilógrafo do gueto (Selo Povo).
Atualmente mantém um projeto social (Interferência) no Capão Redondo, onde atende mais de 100 crianças.
Ninguém é Inocente em São Paulo tem agora nova edição pela Kotter Editorial.