por Cáritas Minas Gerais
Em cinco anos, o maior crime socioambiental do Brasil envolvendo barragens da mineração segue deixando um rastro de adoecimento, inseguranças, violações de direitos e desrespeito às vítimas.
O “mar de lama” do rompimento da barragem de Fundão, naquele 05 de novembro de 2015, continha 43,8 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, assassinando 19 pessoas e deixando, pelo menos, 1,9 milhão de pessoas atingidas ao longo da bacia do rio Doce, de Minas Gerais ao litoral do Espírito Santo.
Na data em que o crime completa 5 anos, a Comissão dos Atingidos pela Barragem de Fundão – Mariana (CABF) e a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais denunciam a cotidiana violação de direitos por parte das duas maiores mineradoras do mundo, a brasileira Vale e anglo australiana BHP (controladoras da Samarco).
Pedro Carrano é o responsável pelo Boletim de Notícias da Kotter. Pedro nasceu em São Paulo (SP), em 1980. Jornalista, militante político e pai da Clara. Tem livros de reportagem e poesia. “Meninos sem Matilha” é seu segundo volume de contos.
Imagem, Fonte: Intersindical
Revisão: Daniel Osiecki
Respostas de 3
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