Por Pedro Carrano
Em conversa com apoiadores no dia de hoje (19), Bolsonaro sinaliza que o auxílio emergencial, hoje na faixa de R$ 300 residual até dezembro, não deve se estender por 2021.
O programa, voltado a trabalhadores informalizados, desempregados, autônomos e microempreendedores, alcançou 29,4 milhões de lares brasileiros (43%), de acordo com o IBGE, com cinco parcelas inicias de R$ 600 e de R$ 1200 no caso de mulheres chefes de família, informa o Brasil de Fato Paraná.
Movimentos populares cobram a continuidade do programa, em vista da pauperização e piora das condições de vida que devem acontecer sem ele.
Cobram que não se trata impossibilidade econômica, mas prioridade política. Afinal, taxação de grandes fortunas, redução de incentivos aos bancos são medidas possíveis e tempos de emergência.
Sabe-se que o auxílio, em várias cidades, foi, ao longo do semestre, um indutor de consumo e manutenção das economias locais.
Até o momento, porém, tanto Bolsonaro quanto Rodrigo Maia, da Câmara, descartam prorrogar o decreto de calamidade pública.
Pedro Carrano é o responsável pelo Boletim de Notícias da Kotter. Pedro nasceu em São Paulo (SP), em 1980. Jornalista, militante político e pai da Clara. Tem livros de reportagem e poesia. “Meninos sem Matilha” é seu segundo volume de contos.
Imagem, Fonte: Economia Uol
Respostas de 2
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