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por redação Kotter

 

De acordo com o portal Brasil 247, a China foi a principal fonte de contribuição para o superávit da balança comercial do Brasil, com importações de US$ 21,9 bilhões no acumulado de 2020 até julho, segundo dados do Boletim de Comércio Exterior (Icomex), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Segundo o Ibre, a participação da China nas exportações e nas importações brasileiras superou a dos principais parceiros no acumulado do ano até julho. Nas exportações, a participação da China alcançou 34,1%. A União Europeia, que ficou em segundo lugar, atingiu 13,4%.

Assim mesmo, os chineses começam a buscar alternativas para não ficar dependentes da importação de soja de Brasil e EUA, passando a articular-se com o mercado da Tanzânia.

Muitos fatores recentes como esse indicam um Brasil cada vez mais isolado no cenário mundial, resultado da escolha de uma política submissa ao governo dos EUA. Enquanto o mundo está girando seu eixo para a Rota da Seda, o Brasil segue viciado na biruta de Washington. 

 

Pedro Carrano é o responsável pelo Boletim de Notícias da Kotter. Pedro nasceu em São Paulo (SP), em 1980. Jornalista, militante político e pai da Clara. Tem livros de reportagem e poesia. “Meninos sem Matilha” é seu segundo volume de contos.

Imagem, Fonte: Gazeta do Povo

Revisão: Daniel Osiecki

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