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A Kotter Editorial convida para o lançamento do livro “Crianças do Abismo”, do escritor Johann Heyss. Confira a sinopse:

“Um mergulho vertiginoso na mente de um adolescente que resolve misturar sexo, drogas e magick. Rio de Janeiro e São Paulo, meados dos anos 80, underground, Crepúsculo de Cubatão, pais indiferentes, inadequação geral, poucos amigos e uma história de amor obsessivo com o próprio primo: Ricardo Takahashi recebe segredos de práticas mágicas nada ortodoxas e, cético, resolve testar sua eficácia. Sem saber o que é magia e o que é autoindulgência; o que é destino e o que é sincronicidade, Ricardo se vê enlaçado pelos eventos e conduzido a um desfecho concretamente abstrato.

Crianças do abismo tem linguagem ao mesmo tempo pop e poética, cinematográfica e delirante, oferecendo uma leitura fluida, mas imbuída de significados simbólicos e jogos estéticos. O livro tem potencial para agradar tanto a leitores jovens quanto ao público mais adulto, sua linguagem é cuidadosamente pensada para fascinar pelo que a literatura tem de artístico e poético, mas sem abrir mão da trama agitada, detalhada e surpreendente.”

Prefácio por Priscila Merizzio:

“Assim que as portas das catedrais dos outros mundos são abertas, é impossível escrutinar as arritmias cardíacas daqueles que ousaram repicar seus sinos. Não se perfila as vertigens. A Natureza contém sua ética, portanto, é inerente confrontar-se com seu mel e açoite. /Crianças do abismo/ é um romance poético, com belíssimas imagens, metáforas e acirradamente bem escrito — fato estético que merece ser evidenciado diante da miscelânea literária contemporânea. O leitor projetará na confissão de Ricardo Takahashi seu próprio interpretativismo, entretanto, nota-se crucial tomá-lo como um rapaz que realmente existiu. Esta não é uma fábula. Há anônimos flutuando entre avenidas e transportes públicos sem que se suspeite que dentro de seus tórax engendra-se um coração de obsidiana flamejante. O protagonista é terno em sua persistente inocência, apesar da peçonha escorrendo a rebote. E a coragem estúpida de embebedar-se em abissais desertos nos cálices doirados, a despeito das hipérboles maniqueístas”.

A entrada é franca.

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