por Pedro Carrano
Movimentos populares como o Movimento dos Trabalhadores/as por Direitos (MTD), MST, Consulta Popular e campanha Periferia Viva reivindicam pressão sobre Rodrigo Maia e sobre o governo federal para manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1200 no caso de mulher mãe de família.
O auxílio é voltado a trabalhadores informais, desempregados, autônomos e microempreendedores, alcançou 29,4 milhões de lares brasileiros (43%), de acordo com o IBGE, com cinco parcelas inicias de R$ 600 e de R$ 1200 no caso de mulheres mães de família.
A organização Consulta Popular publicou em seu Twitter:
“Com os elevados preços dos alimentos no supermercado, do gás e de outros itens básicos, garantir o sustento familiar com o auxílio emergencial de R$ 600 já era um desafio. Com R$300 haverá aumento da pobreza #600ContraFome”
O programa emergencial, que o presidente Bolsonaro queria que fosse inicialmente R$200, mas o Congresso aprovou no valor de R$ 600, alcançou mais de 65 milhões de pessoas a partir do enraizamento de um banco público eficiente, a Caixa Econômica Federal.
“Bolsonaro ataca as famílias. Governo muda a regra e agora as famílias só terão direito a 2 cotas. Ou seja, a escolha será cruel: garante a mulher chefe de família ou um membro da família. Vai aumentar o sofrimento do povo. #600ContraFome”, afirma a Consulta Popular em seu Twitter.
Pedro Carrano nasceu em São Paulo (SP), em 1980. Jornalista, militante político e pai da Clara. Tem livros de reportagem e poesia. “Meninos sem Matilha” é seu segundo volume de contos.
Imagem, Fonte: Folha de Pernambuco