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Depois dessa segunda grande manifestação de massas no dia 19 de junho, temos mais motivos para estarmos alegres, pois a luta continua. A pergunta que fica, entretanto, é: o que vamos fazer agora? Qual é a luta e para onde esta vai?

Neste momento, nossa luta principal deve ser pela democracia e contra o fascismo, ou seja, pelo fora Bolsonaro. Desta forma, precisamos de mobilização nas ruas, nas fábricas, nas escolas e em todas as instâncias para impedir o golpe contra a democracia e para garantirmos as eleições de 2022.
Da mesma forma, temos que garantir a posse do eleito, porque sabemos que segmentos militares e da economia, além de toda uma casta governante, preparam um golpe para 2022 se Bolsonaro não for reeleito. Por isso, é necessário antecipar esta pauta e lutar por ela.

A força das massas nas ruas pode fazer recuar a cadela do fascismo. Temos que nos inspirar na mobilização que fizemos pelas diretas-já e pelo fora Collor, para que nossas manifestações continuem avançando e crescendo.
A luta principal não é será pela esquerda ou pela direita, mas sim deve aglutinar todas as forças que lutam pela democracia. Independentemente se é a defesa da democracia liberal, ainda assim se trata do fortalecimento das instituições democráticas que estão sendo corroídas pelo governo fascista e genocida de Bolsonaro.

Para lutar contra o fascismo, garantir a democracia e garantir o funcionamento das instituições democráticas é fundamental ter as massas na rua. Precisamos de mais manifestações cada vez maiores para fazer recuar as forças fascistas, para que desistam de qualquer tentativa de golpe contra as instituições.

Além disso, é essencial fortalecer e exigir maior ação da CPI, para acuar todas as maquiavélicas articulações para impedir a eleição de 2022 ou para garantir a reeleição de Bolsonaro. Não há dúvidas de que seus apoiadores são capazes de tudo para se manter no poder, pois conhecemos a história do fascismo, da ditadura militar e da tutelação da democracia da sociedade civil por forças golpistas.

Quando o presidente do Superior Tribunal Militar vai a público afirmar que estamos “esticando a corda demais, ela vai arrebentar”, que Bolsonaro seria um democrata e que estaríamos prejudicando seu governo, ele sai da sua posição imparcial para fazer uma declaração política. É explícito de que lado ele está e para onde caminhamos se não tomarmos providências. Por isso, precisamos forçar a barra e fazer recuar o fascismo, através da luta de massas.

Parabéns a todos por esta segunda grande manifestação depois do 29 de Maio. Outras virão e a nossa tarefa é conduzi-las e aumentar a participação popular cada vez. Esta é a única forma de defender a democracia das garras do fascismo.

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