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Primeira crônica da cidade sem pandemia – Bruno Nogueira

Novembro. Calor insuportável. Ruas cheias, um número de máscaras menor que o ideal, mas maior do que esperava. O suor se acumula e umedece a máscara. Almoço num restaurante. Não sei em que ponto perdi as esperanças. Cuidados parecem fúteis quando ninguém a seu redor toma. Nem meus familiares nem os poucos amigos que me […]

Se morrer, não vou visitá-la

por Bruno Nogueira Preso em casa, os meses duram anos. Me faz companhia Sorvete, o gato baunilha que me adotou há poucos meses e com quem, cada vez mais, converso. É meu analista e companheiro em tempos de quarentena. Pergunto a ele como está minha mãe, e finjo que me responde otimismos. Sorvete é vadio, […]