Labirinto Xadrez (Fabio Santiago)
Nestas crônicas da vida vazia o copo segue cheio, daqui do décimo primeiro andar do precipício. Da encosta, encontro nuvens gordas e destemidos vultos que me escapam sem que euVer mais
Nestas crônicas da vida vazia o copo segue cheio, daqui do décimo primeiro andar do precipício. Da encosta, encontro nuvens gordas e destemidos vultos que me escapam sem que euVer mais
A janela dá a face para a lateral da casa, onde o muro divide espaço com árvores esvoaçantes, a sutil movimentação parece acordar o dia. – João! Ainda na cama,Ver mais
Há sobre a Curitiba de minhas retinas um bigode bailando, vasto, farto, vistoso, flanando sobre a capital, um bigode, sim, não tenho dúvidas. Cambaleia majestoso por sobre a cidade, nãoVer mais
A bola que rola não cola nos meus pés, passa adiante, atravessa o gramado e deita no peito do pé, do lateral esquerdo que não pisa, nem maltrata, apenas lançaVer mais
Na feirinha do largo, subindo os degraus que levam as ruinas, no domingo ruidoso ensolarado, o sorriso da pequena e graciosa criança permaneceu, avistei na outra borda da escadaria, aVer mais
Quem gosta de guardar datas, carrega consigo o seu inventário de números, não se engane, estes números bailam e acendem as remembranças, são pontes numéricas para um passado presente, oVer mais